Antes de fechar o acordo em torno do qual o Congresso aceitou regras para tornar mais transparente e rastreável o processo de destinação de recursos via emenda parlamentar, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) foi explícito com os deputados e senadores. Com todas as letras, ele disse aos parlamentares que estava para estourar o novo escândalo do orçamento. Na reunião, houve ainda quem tivesse a coragem de sugerir a ele que parasse com as investigações. "Não posso prevaricar", respondeu Dino. O escândalo estourou. Três deputados se tornaram réus no STF esta semana. Outros talvez venham a se tornar mais tarde. Porque a Procuradoria-Geral da República (PGR) pediu investigação em nada menos que 361 municípios.