Quando do julgamento na 1a Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) que aceitou a denúncia contra o ex-presidente Jair Bolsonaro e outros sete por tentativa de golpe de Estado, comentamos por aqui como a estratégia política se chocava com a estratégia jurídica. No julgamento, nenhum dos advogados foi pela linha de negar a trama do golpe. Tratava apenas de negar a participação do cliente. Já ficava claro que nenhum dos sete tinha muita esperança no campo jurídico. Então, apostava no campo político. Onde o golpe era negado, e os ministros e o rito duramente atacados. Se essas diferenças atrapalham os advogados, agora o risco está na estratégia política. No domingo (6), a tática das ruas chocou-se com a política.