Quando Gleisi Hoffmann presidia o PT, a batizamos por aqui de "comentarista-geral da República". Gleisi fazia dezenas de postagens diárias nas suas redes sociais sobre os mais variados temas, sempre de forma ácida e contundente sobre aqueles que elegia como adversários. Gleisi assumiu a Secretaria de Relações Institucionais da Presidência da República. Mas não deixou o posto de comentarista-geral da República. Segue postando muito e falando muito. O problema é que a articulação política do governo - sua função agora - muitas vezes exige que se faça, mas não se fale. Há semanas, acontece na Praça dos Três Poderes uma articulação para encontrar uma saída para a questão da anistia. Gleisi resolveu contar.