O governo construiu uma argumentação para tentar reduzir os danos da recusa do líder do União Brasil, Pedro Lucas (MA), em aceitar o convite para ser ministro das Comunicações. A argumentação, no entanto, acaba jogando no colo da ministra da Secretaria de Relações Institucionais da Presidência, Gleisi Hoffmann, a responsabilidade pelo rolo, embora sem citá-la diretamente. "Alguém andou falando demais e se precipitando", disse ao Correio Político o líder do governo no Senado, Jaques Wagner (PT-BA). Segundo Wagner, a reunião que houve no dia 10 de abril não teria cravado que Pedro Lucas seria o ministro. "Ele disse que precisava de uns dias para resolver questões internas. Certamente, não conseguiu", disse Wagner.