Por: Sergio Cabral

Inclusão e tolerância

Em novembro, taxa de desemprego chegou ao menor índice desde fevereiro de 2015. Mais empregos, mais trabalhadores no mercado, maior consumo. | Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

O ano terminou com uma grande notícia para o Brasil: o maior número de empregados no país desde 2015.E aumento da renda média do brasileiro!

Grandes notícias depois de tantos anos de recessão, COVID 19, e o agravamento da má distribuição de renda no Brasil.

Por outro lado, no início de 2023, o país conseguiu impedir uma tentativa infame de golpe contra o povo brasileiro e suas instituições. Demonstrando o vigor da democracia brasileira.

Portanto, começamos o ano impedindo o fascismo dos trópicos e o concluímos com avanços no que interessa: prosperidade e distribuição de renda mais solidária.

2024 será ano de eleições municipais nas mais de cinco mil cidades brasileiras. Espero que os candidatos aos cargos de prefeito e vereador tenham em mente que a inclusão e a tolerância devem estar presentes nas suas campanhas eleitorais e nos seus eventuais mandatos.

Parte do mundo vive conflitos armados por intolerância e rejeição à inclusão. Intolerância religiosa, politica, comportamental que geram atrasos civilizatório e humano extremamente graves para os seus habitantes e futuras gerações.

Reflita: mais de 40% da população do planeta vivem com menos de cinco dólares por dia. Esse dado chocante não encontra na maioria da elite planetária a compreensão e, muito menos, as ações necessárias que devem ser tomadas para inverter essa barbárie silenciosa e cruel.

Estou muito otimista com o Brasil. Creio que vamos crescer nosso PIB acima do que é previsto pelo respeitado IPEA, cuja previsão é de 2% para 2024. Chegaremos maiores por conta das ações de Lula,Haddad e o Congresso Nacional. Além disso, o STF tem sido parcimonioso e cuidadoso nas decisões que possam gerar desequilíbrio nas contas nacionais.

Equilíbrio fiscal sem justiça social não faz sentido. O conceito de encher a panela pra depois distribuir (mantra da política do milagre econômico da ditadura) gerou um grande fosso na distribuição de renda brasileira. Precisamos manter o trem em velocidade e, ao mesmo tempo, incluir nossa população mais pobre e miserável no trabalho e no consumo.

Escrevo esse artigo no dia 31/12, cara leitora, caro leitor, que, aliás, agradeço por ter compartilhado do seu tempo lendo minhas colunas aqui no Correio da Manhã, ao longo do ano passado.

Ao Correio e sua equipe agradeço a generosa acolhida. Paz, Saúde e Prosperidade em 2024 para todos!

E ao Brasil e ao planeta mais inclusão e tolerância.

Feliz Ano Novo!

*Jornalista. Instagram: @sergiocabral_filho

 

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