As obras de recuperação do Túnel Extravasor, em Petrópolis, entraram em uma nova fase e o Governo do Rio de Janeiro começou a instalação das comportas que vão melhorar o escoamento das águas das chuvas, evitando alagamentos no Centro Histórico da Cidade Imperial. Executadas pela Secretaria de Infraestrutura e Obras Públicas, as intervenções são fundamentais para cumprir o plano de chuvas, que visa reduzir os efeitos de temporais e outras mudanças climáticas, aumentando a segurança para quem vive no bairro Quissamã.
"Investimos em grandes obras estruturais em Petrópolis, ações que deram segurança e resiliência à cidade. Sabemos que o Túnel Extravasor é um equipamento fundamental dentro do sistema de drenagem para mitigar o impacto dos temporais de verão no município. Nosso trabalho é dar mais segurança aos moradores", afirmou o governador Cláudio Castro.
As novas comportas na entrada do túnel estão sendo instaladas pelas equipes no Rio Palatino, na altura da Rua Souza Franco. O trabalho também inclui serviços de concretagem no fundo da galeria subterrânea, que será inteiramente recuperada. Antes de o Estado assumir a recuperação do equipamento, em 2022, o túnel não passava por manutenção desde que foi construído pelo governo federal, na década de 1960.
"A reforma da estrutura do Extravasor tem papel estratégico para reduzir os riscos de alagamento no Centro Histórico. Concluímos a primeira etapa no ano passado e a população já percebeu os efeitos positivos. A nova comporta terá um limitador para assegurar que quando o volume de chuva ultrapassar o dispositivo a água seja direcionada para dentro do extravasor", explicou o secretário de Infraestrutura e Obras Públicas, Uruan Andrade.
Cerca de 70 funcionários
atuam na obra
Na primeira etapa da obra, foram realizados trabalhos de requalificação do fluxo hidráulico para melhor escoamento das águas pluviais e redução dos riscos de alagamento, desobstrução e desassoreamento do piso do túnel. Nessa segunda fase das intervenções, cerca de 70 funcionários atuam em diferentes frentes de trabalho para recuperação do túnel, que tem 3,2 quilômetros de extensão - entre o Centro e o bairro Itamarati.
"Esta é uma das obras mais importantes para Petrópolis. A intervenção recupera a segurança aos moradores do Quissamã e ajuda a reduzir os alagamentos no Centro Histórico, porque melhora o escoamento das águas que vêm de regiões como o Morin e o Alto da Serra, quando os temporais acontecem", destacou o secretário de Estado do Ambiente e Sustentabilidade, Bernardo Rossi.
Na segunda etapa das obras de recuperação do Túnel Extravasor, que está em andamento, equipes atuam nos serviços para a colocação de comportas da galeria, no jateamento de concreto nas paredes e no teto, além de realizar a aplicação de resina anticorrosiva no concreto. A conclusão dos trabalhos está prevista para março de 2025. O investimento do Estado nas duas etapas é de R$ 71,7 milhões.