LNCC firma parceria com centro de pesquisa de Barcelona
Memorando visa garantir intercâmbio de conhecimentos e projetos
O Laboratório Nacional de Computação Científica (LNCC) e o Barcelona Supercomputing Center - Centro Nacional de Supercomputação (BSC-CNS) anunciaram uma nova parceria estratégica para fomentar a colaboração na área de pesquisa científica. Essa iniciativa visa criar um ambiente propício para o intercâmbio de conhecimentos e o desenvolvimento de projetos inovadores.
O Memorando de Entendimento foi assinado pela ministra de Ciência, Tecnologia e Inovações, Luciana Santos, pelo diretor Fábio Borges do LNCC e pelo diretor Mateo Valero do BSC em reunião realizada no MCTI, no dia 25 de julho, com representantes de ambos os países.
Essa parceria representa um marco importante para o avanço da pesquisa científica no Brasil e na Espanha, reunindo duas das principais instituições de pesquisa em computação de alto desempenho da América Latina e da Europa.
A pesquisadora Carla Osthoff, especialista em computação de alto desempenho, destaca que o LNCC possui excelência no desenvolvimento de Aplicações para Computação Científica e que a parceria com o BSC é uma grande oportunidade para o LNCC fomentar o desenvolvimento de pesquisa nas camadas mais baixas de software e vir a ter domínio tecnológico para todas as camadas de software de um ambiente de supercomputação, assim como é feito hoje no BSC.
A expectativa é que essa colaboração gere resultados significativos para ambas as instituições e para a comunidade científica internacional.
Investimento do Governo Federal
Na última semana, o presidente Luís Inácio Lula da Silva anunciou investimento de R$ 1,8 bilhão em pesquisas em Inteligência Artificial (IA) para o Supercomputador Santos Dumont, instalado no LNCC, em Petrópolis. O recurso faz parte do pacote de investimentos do Plano Brasileiro de Inteligência Artificial. O plano prevê a atualização do supercomputador para atender a demanda de pesquisas em Inteligência Artificial, tanto pelos centros de pesquisa como pela iniciativa privada. Com isso, em cinco anos, ele deve estar entre os cinco computadores com maior capacidade de processamento do mundo, da lista dos top 500.