Por: Gabriel Rattes

Como estão os terminais administrados pelo Município

As instalações se deteriorando | Foto: Gabriel Rattes

Por Gabriel Rattes

A Companhia Petropolitana de Trânsito e Transporte (CPTrans) é responsável pela administração e manutenção de três terminais de ônibus urbanos no município (Centro, Corrêas e Itaipava). As mesmas apresentando problemas de manutenção denunciados por moradores e confirmadas pela equipe do jornal. Muitos pombos, banheiros em estado precário, estruturas danificadas e moradores em situação de rua "jogados" pelo terminal são algumas das reclamações.

Nossa equipe esteve nos terminais de Corrêas e Itaipava e pôde constatar estruturas em situações precárias. Nos banheiros: pias com as torneiras quebradas, paredes pichadas, azulejos quebrados e papelões no chão completamente sujos. Além de fezes de pombo no chão, letreiros dos terminais inelegíveis e monumentos pichados. E já foi flagrado até galinhas no Terminal de Itaipava.

"Muitas vezes estamos cansados, vindo de um dia cansativo de trabalho e temos que ficar aqui praticamente em meio ao lixo e ao fedor. Fora os moradores de rua que ficam jogados pelo terminal Centro. É inacreditável e inaceitável essa insalubridade que temos que passar todo dia aqui no terminal", disse o estudante de jornalismo, Gustavo Afonso.

Após decisão do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ), a Prefeitura está próxima de assumir a administração da Rodoviária do Bingen, o único terminal que não apresenta problemas estruturais, justamente por ser administrado por uma empresa terceirizada. "A gente tem que ficar muito preocupado com a questão da segurança dos usuários, porque hoje os outros terminais da cidade apresentam problemas de segurança. A Prefeitura afirmou estar preparada para assumir a rodoviária e a gente tem que respeitar, mas por um outro lado fiscalizar e cobrar", enfatizou o presidente da Comissão de Transportes e Mobilidade Urbana da Câmara Municipal, Hingo Hammes.

Ainda explicou que a prefeitura deve criar um plano de ação no local, para manter a segurança. "Nesse primeiro momento a Prefeitura precisa criar um plano de ação de impacto para não deixar nenhum incidente acontecer, o que facilita um pouco a questão da segurança. Se não for criado o plano, irá causar sérios problemas e ficará difícil de controlar", completou.

O que diz a Prefeitura?

O Diretor Presidente da Companhia de Trânsito e Transportes de Petrópolis (CPTrans), Thiago Damaceno, explica que o terminal rodoviário do Bingen possui receita, assim, a própria renda pode ser investida no local. "Quanto aos outros terminais, dentro do papel de reformulação de toda a empresa, a gente pretende em pouco tempo anunciar medidas de melhoria para que o usuário tenha mais conforto e mais qualidade", afirmou.

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