Ônibus reprovados em vistoria continuam em circulação
Vereador Hingo Hammes flagrou 39 ônibus da Petro Ita e Cascatinha durante vistoria na última segunda-feira
Em Petrópolis, foram flagrados ainda em operação, 39 ônibus das empresas Petro Ita e Cascatinha reprovados em vistoria realizada pela Companhia Petropolitana de Trânsito e Transportes (CPTrans). Os veículos foram flagrados em uma vistoria, nesta segunda-feira (18), pelo presidente da Comissão de Transporte Público e Mobilidade da Câmara Municipal de Petrópolis, vereador Hingo Hammes, no Terminal do Centro. Segundo o vereador, o relatório com as informações de todos os ônibus verificados e o detalhamento da situação de cada um será encaminhado ao Ministério Público e também à 4ª Vara Cível, que havia determinado a retirada desses veículos até o dia 21 de dezembro.
No dia 7 de dezembro, o juiz da 4ª Vara Cível de Petrópolis, Jorge Luiz Martins, em atendimento a pedido do Ministério Público e da Comissão de Transporte determinou a retirada com substituição imediata, em prazo máximo de 10 dias úteis, de todos os ônibus em circulação que foram reprovados por questões de segurança em vistoria da CPTrans. Também ordenou que veículos reprovados por questões relacionadas à acessibilidade devem ser adequados ou substituídos em 30 dias. A Viação Cascatinha terá, ainda, que fazer a substituição dos veículos com mais de 11 anos no prazo de 120 dias.
Durante a vistoria, a equipe do vereador verificou a situação de 84 veículos, sendo 59 da Petro Ita e 25 da Cascatinha. Destes, 39 (somando o total das duas empresas), constavam como reprovados no relatório da CPTrans anexado pelo Ministério Público à ação na 4ª Vara Cível. Outros 24 constavam como aprovados com restrições.
"Estamos diante de um flagrante de desrespeito à população. O problema é que esse desrespeito coloca em risco as vidas de milhares de pessoas, em especial de quem depende do transporte público, que é um serviço essencial. Esperamos que as empresas cumpram o prazo fixado pela justiça e substituam os veículos", criticou o vereador Hingo Hammes. "Vamos continuar fiscalizando e cobrando que a operação seja feita de maneira segura. Se as empresas não tiverem condições de cumprir as obrigações e garantir um serviço seguro, que o município atue na forma da lei e faça a intervenção", completou.
Até o fechamento desta matéria, não obtivemos resposta das empresas, nem da CPTrans.