Em nova decisão contra a Enel Rio em Petrópolis, o juiz da 4ª Vara Cível, Jorge Martins, cobra também da Companhia Municipal de Desenvolvimento de Petrópolis (Comdep) a apresentação do Plano de Podas e Cortes de Árvores da cidade.

Em novembro do ano passado, a Comdep anunciou que estava iniciando um cronograma de podas em parceria com a Secretaria de Defesa Civil e Enel para minimizar os problemas ocasionados pela queda de árvores e de galhos na rede elétrica no verão. "Nosso objetivo é atuar nas regiões mais críticas da cidade e eliminar o mais rápido possível os cenários de risco. Por conta disso, solicitei a elaboração deste cronograma para que a Comdep e Defesa Civil trabalhem em conjunto com a Enel", disse o prefeito.

Menos de dois meses depois, após a decisão, a Companhia voltou atrás no cronograma. Ao Correio, a Comdep disse que a Enel é responsável pela supressão de árvores e galhos que afetam as redes elétricas. E que a Companhia apenas apoia os trabalhos da Enel, realizando o recolhimento do lixo verde proveniente das podas. Em relação ao trabalho de poda preventiva, disse que faz diariamente operações em todo o município em áreas onde não há passagem da rede de alta tensão.

Segundo a Comdep, em relação à decisão da 4ª Vara Cível, já apresentou à Justiça os relatórios solicitados.

Petrópolis pode ganhar um Hospital Veterinário municipal, esta é uma das propostas aprovadas por meio de emenda impositiva à Lei Orçamentária Anual (LOA) 2024. A iniciativa é do vereador Domingos Galante, que conseguiu carimbar recursos no orçamento da Prefeitura para a causa animal. Entre eles: aquisição de duas ambulâncias veterinárias para remoção e primeiro atendimento, auxiliando a Coordenadoria de Bem-Estar Animal (Cobea); para a reforma do Curral Municipal de Petrópolis; e para convênios com clínicas veterinárias para atendimento de animais domésticos e domesticados vítimas de maus-tratos no município.

Na última sexta (29) de 2023, voluntários levaram a três comunidades de Petrópolis o projeto "Cozinhas Populares". A iniciativa distribuiu mais de 450 refeições em Pedro do Rio, Oswero Villaça e Caxambu, tudo feito por moradores e voluntários. O projeto é uma articulação do deputado estadual Yuri Moura, autor da lei que prevê o uso das escolas dos bairros, no tempo ocioso, para ações de segurança alimentar e nutricional. "Queremos cozinhas comunitárias como política pública de segurança alimentar e nutricional, já foi aprovado em primeira discussão o PL 192/23, de minha autoria, que autoriza o uso das cozinhas escolares, das escolas estaduais, para a feitura e distribuição de refeições e, aqui em Petrópolis, tem lei municipal também de minha autoria que permite o uso das cozinhas das escolas municipais para esse fim no contraturno e nos finais de semana. A merenda escolar só está disponível nos dias de semana, com a minha lei sendo cumprida, atenderemos crianças e famílias todos os dias".

A lei municipal 8.393/2022 prevê a utilização das cozinhas escolares municipais, quando ociosas, para ações de combate à fome. "O projeto piloto das cozinhas populares foi uma parceria com a associação de moradores e a escola municipal na Comunidade São João Batista e agora estamos reorganizando, em parceria com outros movimentos sociais e lideranças comunitárias, ações de fomento como forma também de pressionar para que o executivo aja e cumpra a lei".