A falta de transparência no Executivo Municipal em Petrópolis não se limita apenas à enorme dificuldade em cumprir a Lei de Acesso à Informação, no ano passado, a Prefeitura despencou duas categorias no Radar da Transparência Pública - um levantamento feito pelos Tribunais de Contas do país. Em 2022, no primeiro ano do governo Rubens Bomtempo, o município alcançou a faixa Prata com 82,90% de atendimento aos critérios de transparência ativa, já em 2023, despencou para a faixa intermediária, com 64,61% de atendimento aos quesitos. O mapeamento feito pela Associação dos Membros dos Tribunais de Contas do Brasil, o Tribunal de Contas do Mato Grosso - TCE-MT e o Tribunal de Contas da União - TCU, com o apoio dos demais Tribunais de Contas brasileiros avalia o nível de transparência dos órgãos públicos em todas as esferas no que diz respeito à transparência ativa - isto é, aquela por meio da qual se disponibilizam dados de forma espontânea, sem demanda.

O Natal Imperial terminou oficialmente no domingo, dia 07 de janeiro. Nesta segunda-feira (8), as barracas do Palácio de Cristal começaram a ser desmontadas. Neste ano, a Prefeitura terá um trabalho adicional para apresentar o balanço da festa, que comparada aos últimos anos foi deserta, assim como parte das licitações realizadas para o evento. Sem patrocínio e planejamento, o turismo amargou o esvaziamento e quem trabalhou diretamente lamentou os prejuízos. A presidente da Associação dos Guias de Turismo, Raquel Neves, disse ao Correio que a falta de organização da Prefeitura prejudicou o turismo e decepcionou os visitantes. "Quando esses turistas deixam de vir, nós Guias deixamos de trabalhar. Ou seja, cai a geração de emprego e renda num período que seria importante para a cadeia produtiva do turismo, pois vários setores perdem com isso", enfatizou.

Na última semana, a Prefeitura anunciou que havia feito a integração das câmeras de monitoramento do Terminal Rodoviário Leonel Brizola no Bingen, com o Centro Integrado de Monitoramento e Operações de Petrópolis (Cimop). Mas não é exclusividade do mais novo equipamento a ser administrado pela Companhia Petropolitana de Trânsito e Transportes (CPTrans), os terminais do Centro, Corrêas e Itaipava também têm câmeras conectadas ao Cimop. Resta saber por que estes três terminais urbanos funcionam como "terra de ninguém" se há monitoramento 24h da Prefeitura e das forças de segurança.