Por: Luana Motta
Petropolitanas: Inundação na Coronel Veiga virou "novo normal"
Inundação na Coronel Veiga virou "novo normal"
A forte chuva que ocorreu em Petrópolis na madrugada deste domingo (21), fez transbordar, mais uma vez, o Rio Quitandinha e inundou a Rua Coronel Veiga. A falta de propostas para solução das inundações no Centro da cidade e a frequência dos alagamentos no trecho criaram um novo normal. Tanto que a Secretaria de Defesa Civil municipal nem contabiliza mais como ocorrência o alagamento na Rua Coronel Veiga. O que é questionável, já que assim como uma queda de árvore em via pública que interrompe serviços públicos, o alagamento na rua também causa transtornos e prejuízos. Interrompe o transporte público, serviços essenciais como segurança pública e saúde, além dos moradores e comércio local que ficam ilhados. Nesta madrugada, o rio subiu quase dois metros acima do nível da rua.
Selo de comprometimento com isonomia salarial
Petrópolis já pode contar com um selo para certificar empresas comprometidas com a isonomia salarial entre trabalhadores. É o que diz a Lei 8.664, de autoria da vereadora Júlia Casamasso (Coletiva Feminista Popular) e sancionada pelo Executivo Municipal. O texto da lei prevê que o selo seja concedido pelo poder público mediante apresentação de documentação comprobatória que permita a comparação objetiva entre salários e remunerações recebidas por trabalhadores no exercício da mesma função, sem discriminação em relação ao sexo, etnia, nacionalidade ou idade, observada a legislação de proteção de dados pessoais vigente.
Fenaj e sindicatos se manifestam
O Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado do Rio de Janeiro (SJPERJ), o Sindicato dos Jornalistas do Município do Rio (SJPMRJ) e a Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ) emitiram nota repudiando a violência cometida contra o jornalista petropolitano João Vitor Brum, repórter da Inter TV, na Região dos Lagos, no dia 15 de janeiro. O jornalista foi agredido quando apurava uma matéria sobre o desaparecimento de um jovem na Lagoa de Araruama. Além da agressão física, teve seu equipamento destruído e jogado na lagoa por uma pessoa que se dizia amigo do jovem desaparecido.
"Este ato leviano e covarde contra o jornalista João Vitor vai contra os princípios constitucionais da liberdade de imprensa, da apuração dos fatos e a responsabilidade de levar a melhor informação para a sociedade. Atos como este atentam contra a democracia.
Neste sentido, os Sindicatos e a FENAJ repudiam a violência sofrida pelo profissional, se solidarizam com o jornalista agredido e solicitam que os órgãos de segurança do município tomem as providências legais contra o agressor", disseram os órgãos em nota.
Violência contra jornalistas
Na próxima quinta-feira (25), a Fenaj divulgará um relatório completo sobre os casos de violência contra jornalistas e de ataques à liberdade de imprensa no Brasil, em 2023. De acordo com dados preliminares divulgados pela entidade, os registros de violência contra os profissionais de imprensa no ano passado tiveram queda significativa. Em 2023, foram 181 casos, contra 376 registrados em 2022. A diminuição foi de 51,86%. No entanto, o número registrado no ano passado foi 34,07% maior em relação aos 135 casos contabilizados em 2018, antes do governo do ex-presidente Jair Bolsonaro.