Por: Raphaela Cordeiro

Pedras voltam a rolar na região do Ingá e assustam moradores

Apesar do tamanho das rochas, ninguém ficou ferido | Foto: Redes sociais

Um novo deslizamento de pedra foi registrado na região do Ingá, no distrito da Posse, em Petrópolis, na manhã desta segunda-feira (22). Os bombeiros foram acionados às 5h para a avenida Noemia Alves Rattes. No local, a equipe verificou que o deslizamento de pedra atingiu uma casa e acionou a Defesa Civil do município.

Uma moradora da região, que preferiu não se identificar, informou que o barulho do desplacamento de rochas foi assustador. Segundo ela, as paredes e o chão da casa tremeram, e o estrondo foi muito alto. Como o rolamento de rochas aconteceu de madrugada, os moradores não sabiam ao certo o que estava acontecendo.

Em imagens divulgadas nas redes sociais, é possível ver a residência que foi atingida pela pedra. As imagens mostram telhado, parede e objetos atingidos pelo desplacamento. A cidade de Petrópolis registrou chuvas constantes durante todo o fim de semana.

De acordo com a prefeitura de Petrópolis, técnicos da Defesa Civil vistoriaram a área e avaliando a ampliação da área interditada. As secretarias de Defesa Civil e de Obras utilizaram drones na busca de soluções de engenharia na encosta.

As imagens divulgadas nas redes mostram ainda um poste de energia que foi atingido pelo deslizamento. A Enel Distribuição Rio informou que a rede elétrica da localidade já foi isolada pela companhia, evitando o risco de acidentes. Em virtude da instabilidade do solo, a área está interditada pela Defesa Civil e a realização dos reparos na rede dependem da liberação do órgão.

Ainda de acordo com a Prefeitura de Petrópolis, uma base foi montada na Praça do Céu da Posse para o cadastramento das famílias moradoras de casas próximas ao desplacamento. Também foi anunciado o aluguel social para quem precisar deixar suas casas.

Esta não é a primeira vez que há deslizamento de pedras na região. Os primeiros registros são ainda antes da pandemia. Em janeiro de 2022 e dezembro de 2023, o mesmo local registrou ocorrências. Em 2022, quatro residências chegaram a ser interditadas pela defesa civil. De acordo com a secretaria, o local é considerado instável e vem sendo monitorado por uma equipe técnica.

 

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