A possível transferência de linhas da Petro Ita e Cascatinha, em Petrópolis, já preocupa os rodoviários destas empresas. Mesmo com as informações ganhando dimensões cada vez maiores, nem o sindicato das viações (Setranspetro) nem a Companhia Petropolitana de Trânsito e Transportes (CPTrans) fizeram alguma divulgação oficial, seja para desmentir ou confirmar as alterações.
Segundo os relatos, as linhas da Petro Ita e Cascatinha seriam divididas entre Turp e Cidade Real. Em 2022, a Cidade das Hortênsias já tinha assumido a operação da região do Carangola. Caso a troca se confirme, vem logo após o pedido do Ministério Público do Rio de Janeiro para abertura de inquérito que apura as condições dos veículos das empresas que seriam substituídas, bem como o processo que corre na 4ª Vara Cível.
Os comentários ganharam força após diversos coletivos da Turp serem vistos em áreas hoje operadas pela Cascatinha. A viação também montou um banco de empregos no Terminal Corrêas, para contratar, dentre outros cargos, motoristas. Um profissional aposentado da Cidade Real também relatou à reportagem que recebeu uma proposta de reingresso na empresa e a justificativa seria a reorganização das linhas.
Na sexta (26), o Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários divulgou que se reuniu com o presidente da CPTrans, Thiago Damaceno. Segundo o SindRodoviários, Damaceno informou que a questão está judicializada e não há uma definição final sobre a mudança das rotas.
O sindicato informou que busca uma solução justa e equitativa para todas as partes envolvidas e que a equipe jurídica trabalha para que a instituição se torne parte do processo.
No entanto, já começa a surgir movimentos de possíveis paralisações de rodoviários para cobrar um posicionamento oficial das empresas e da CPTrans. Este movimento, porém, não tem relação com o SindRodoviários.
