Theatro D. Pedro ficará pronto até julho, promete Bomtempo

Contando quatro anos fechado, a Prefeitura de Petrópolis renovou a promessa sobre a entrega da obra de reforma do Theatro Dom Pedro para o mês de julho deste ano. As obras no equipamento já passaram por diferentes entraves e desta vez, uma nova empresa assumiu as intervenções. O prefeito Rubens Bomtempo publicou a informação através das redes sociais. Na publicação, Bomtempo disse que, para tal, foram injetados mais de R$ 1 milhão nas intervenções, através de recursos enviados pela deputada federal Jandira Feghali.

A prefeitura informou que o novo Theatro Municipal terá novas salas de dança e de música e que está realizando o restauro completo de toda a estrutura do prédio principal e do prédio anexo. No ano passado, a prefeitura optou pelo distrato com a empresa anterior, afirmando que apenas 25% das obras estavam concluídas antes da paralisação. Segundo a placa, com as informações da obra, o término do prazo é de 240 dias, a contar do dia 27 de novembro de 2023. O total das intervenções, desta vez, é de R$ 2.322.890,00. A empresa responsável pelo serviço é a Engeprat Engenharia e Serviços, vencedora de uma licitação realizada em agosto.

Para o presidente do Instituto Civis, Mauro Corrêa, já passou da hora desta reforma ser finalizada. "Já tem quase quatro anos nesse vai e vem de empresas contratadas para fazer a obra. Aparentemente, na hora da licitação elas não são bem escolhidas, por algum problema técnico ou administrativo não dão conclusão. A gente torce para que dessa vez, finalmente, eles consigam finalizar a obra", disse Mauro.

Símbolo do turismo e cultura da cidade, o Theatro Dom Pedro está em obras desde 2019, entre períodos de pleno serviço e paralisações. A prefeitura quase perdeu R$ 1,8 milhão de verbas do Ministério do Turismo, que foram destinadas para a reforma do espaço. Para utilizá-lo, as obras deveriam ser retomadas até dezembro, o que foi feito no mês de novembro.

"Essa questão de perder verba é recorrente na nossa prefeitura. Não um problema necessariamente deste governo, mas de outros também. Isso é uma coisa que denota uma incapacidade da prefeitura de administrar isso. Ela carece de recursos e quando tem esses recursos, não consegue dar continuidade", disse Mauro Corrêa.