O Instituto Nacional de Qualificação e Capacitação (INQC), responsável pela banca do concurso da Companhia Petropolitana de Trânsito e Transportes (CPTrans), encaminhou um novo posicionamento a respeito do tema, após a polêmica de questões com nomes de integrantes do governo municipal de Petrópolis e que ressaltavam ações da atual gestão. Anteriormente, o INQC tinha se limitado a dizer que os candidatos poderiam entrar com um recurso.
Em resposta aos questionamentos do Correio, o INQC disse que "em momento algum, qualquer gestor ou servidor da CPTrans ou da PMP (Prefeitura Municipal de Petrópolis), tomou conhecimento ou interferiu nas questões de prova".
O Instituto ainda afirmou que possui mais de 10 anos de experiência no mercado, trabalhando em outros concursos pelo país. "A banca examinadora das várias disciplinas, é contratada pelo INQC e possui ilibada reputação e notório saber em sua área de atuação. Cabe informar adicionalmente que, todos assinam Termo de Compromisso, cujo documento possui cláusulas que, em caso de descumprimento das questões de segurança, são passíveis de sanções cíveis e penais", completou o INQC.
Afirmaram que os textos apresentados nas provas e, porventura, questões que tratam da PMP, não envolvem pedido explícito de voto e citação à pretensa candidatura de qualquer político. "Nossa prova utilizou textos que constam no site da PMP, de domínio e livre acesso público, e que são fiéis às matérias divulgadas. Assim, os textos serviram de base para a avaliação do candidato quanto a interpretação de texto, gramática e conhecimentos gerais do município".
O INQC ainda enviou uma série de questões utilizadas em outros concursos públicos, de outras localidades. "É usual a utilização de textos públicos, em provas aplicadas em diversos concursos públicos no país, conforme alguns exemplos (...)", diz a nota. Entretanto, ao analisá-las, somente uma das questões apresentadas possuía nome de algum agente público.
