Empresários de Petrópolis enviaram um ofício ao prefeito Rubens Bomtempo pedindo para que, durante a realização da 35ª Bauernfest, o horário de funcionamento dos bares e restaurantes seja estendido até às 2h, com meia hora de tolerância para o fechamento. Este ano, com a festa 'encolhida' no Palácio de Cristal, essa seria uma alternativa para impulsionar o setor e não frustrar ainda mais os visitantes. O documento foi protocolado junto à prefeitura e a intenção é suspender, momentaneamente, uma ação impetrada por moradores do entorno da Praça da Liberdade, como a Rua Dr Nelson de Sá Earp, e que ganhou o apelido de "toque de recolher". Atualmente, a regra para o fechamento dos estabelecimentos é: de domingo a quinta, às 23h, e sexta e sábado, 1h30.

De acordo com os empresários e até clientes, que assinaram juntos o ofício, o horário estendido é uma oportunidade para que moradores e turistas possam aproveitar mais a festa, além de fortalecer os pubs, bares e restaurantes, que investem em estrutura como decoração temática do evento, adquirem insumos e contratam funcionários extras. Neste ponto, é uma chance de a Prefeitura mostrar que apoia o setor não apenas com concurso de estabelecimento mais enfeitado, mas da real participação dos empresários nos frutos da festa.

A Petro Ita emitiu uma nota contestando a versão da "nota de repúdio" divulgada pela Prefeitura de Petrópolis dizendo que a Companhia Petropolitana de Trânsito e Transporte (Cptrans) não tolerará as quebras dos ônibus da empresa. Há alguns dias, a Prefeitura divulgou que a CPTrans fez uma vistoria na frota da empresa e reprovou 87% dos ônibus em circulação. Segundo a Petro Ita, a vistoria feita por uma empresa terceirizada WST Engenharia, contratada pela CPTrans, forneceu informações que não condizem com a apuração feita pela empresa, como a data em que a vistoria aconteceu e itens verificados nos coletivos.

Se a Petro Ita estiver certa, a CPTrans precisa publicar logo o contrato firmado com essa terceirizada, no Portal da Transparência da Companhia não há chamada pública de licitação para a contratação de uma empresa terceirizada para tal serviço e tão pouco o contrato com a empresa WST Engenharia. Agora, se a CPTrans estiver certa e não está exercendo seu poder de polícia, proibindo os ônibus reprovados de circularem, precisa parar de divulgar que não tolerará mau serviço. Esse tipo de "nota de repúdio" não comove ninguém.

Enquanto isso, a Câmara Municipal aprovou nesta terça-feira (11), uma indicação legislativa do vereador Junior Paixão, que solicita ao Executivo que a CPTrans, realize um estudo sobre a viabilidade técnica e financeira, do uso da tecnologia para combater o excesso de ruídos dos veículos em Petrópolis. Em sua justificativa, o autor do projeto menciona que na cidade de Curitiba - PR, a tecnologia desenvolvida pela empresa de fiscalização e gestão de trânsito já está sendo testada.