Por: POR LUANA MOTTA

PETROPOLITANAS: Candidatos à Prefeitura de Petrópolis terão limite de gastos de R$ 1,6 milhão em campanha

Edif..cio sede do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). | Foto: Marcelo Camargo/Ag..ncia Brasil

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) divulgou o limite de gastos que cada candidato a prefeito e vereador poderá utilizar nas eleições deste ano. Em Petrópolis, os candidatos à Prefeitura poderão gastar com campanha no primeiro turno até R$ 1.614.709,77, já no segundo turno, o gasto é de R$ 645.883,91. Já os candidatos à Câmara Municipal, o limite de gasto é de R$ 346.314,31. O TSE também divulgou o limite de contratação de pessoal por candidato. Na cidade, em um universo de 245.177 eleitores, cada candidato a prefeito pode contratar 515 pessoas, e o candidato a vereador tem direito a 50% deste total, são 258 pessoas. Com base na resolução nº 23.607/2019, o limite de gastos é estabelecido com base nos gastos do pleito de 2016, com atualizações de acordo com o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), divulgado pelo Instituto Brasileiro de Estatísticas (IBGE). Em 2016, o gasto dos candidatos à Prefeitura de Petrópolis foi de R$ 1.091.341,25 e dos candidatos à Câmara: R$ 234.065,03.

 

Municípios vizinhos

Entre os municípios vizinhos a Petrópolis, na Região Serrana, é Nova Friburgo que tem o maior limite de gastos para os candidatos à Prefeitura. Embora não tenha segundo turno, por ter menos de 200 mil eleitores, os candidatos friburguenses podem gastar até R$ 2.175.227,82 na campanha à Prefeitura e R$ 84.434,19 na campanha a vereador. Em seguida, vem Teresópolis, com limite de gastos em R$ 800.465,58 para prefeitos e R$ 82.748,94 para vereadores; e ainda Três Rios, com R$ 735.677,14 para candidatos a prefeito e R$ 116.642,30 para vereadores.

Segundo TSE, nos gastos de campanha entram confecção de material impresso, propaganda e publicidade direta ou indireta por qualquer meio de divulgação, incluindo o impulsionamento em redes sociais, aluguel de locais para atos de campanha e pessoal a serviço das candidaturas, entre outras despesas.

 

Rodoviários e Petro Itatentam chegar a acordo

Empresa continua operando em parte das linhas | Foto: Arquivo/TVC

Nesta quarta-feira (20), os rodoviários da Petro Ita voltaram a falar em paralisação do serviço devido ao atraso no pagamento de salários, vale-alimentação e entrega de cestas básicas. Após pressão do Sindicato dos Trabalhadores Rodoviários, a Petro Ita fez os pagamentos conforme o prazo acordado, até o fim do dia de ontem. Ao Correio, a Petro Ita disse que mesmo com a caducidade do contrato, decretado pela Prefeitura de Petrópolis, na última sexta-feira, não demitiu nenhum funcionário. Mas como a Coluna vem mostrando nos últimos dias, há possibilidade de futuras demissões, já que a empresa circula, agora, com uma frota menor, atendendo apenas parte das linhas que atendia anteriormente.

 

Contratação emergencial

O decreto nº 948/2024 que determina a caducidade do contrato com a Petro Ita foi publicado na sexta-feira, e no sábado (20), a Prefeitura de Petrópolis publicou um novo Diário Oficial com uma alteração: dando à Companhia Petropolitana de Trânsito e Transportes (CPTrans) plenos poderes para "adotar todas as medidas legais para garantir a normalidade no transporte público municipal". O que traz o entendimento de que antes mesmo da licitação, pode ser aberto um grande contrato emergencial para o transporte público.