Empresas que contratarem motociclistas com canos de descarga irregulares ou adulterados poderão ter que pagar multa no valor de R$ 4,5 mil (UFIR-RJ). A determinação é do projeto de lei de autoria dos deputados Dr. Pedro Ricardo (PP) e Vinícius Cozzolino (União), aprovado na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) na última semana. Essa é uma medida que vem sendo discutida também nos municípios, em Petrópolis, empresários fazem campanha para que restaurantes não contratem motoboys com o veículo irregular. E há condomínios que proíbem a entrada de motocicletas de entrega sem placa ou com escapamento adulterado. O projeto de lei, que foi para análise do governador Cláudio Castro, também prevê punição para as plataformas intermediadoras dos serviços de entrega.

Em novembro de 2023, a Prefeitura de Petrópolis anunciou que iria regulamentar o serviço de mototáxi na cidade. A medida era uma forma de "apertar o cerco contra o transporte clandestino". A proposta previa um amplo debate com a sociedade civil sobre a remodelagem do sistema. Algo que até hoje, não aconteceu. Além desta, outra promessa foi engavetada: o concurso para a Guarda Civil Municipal, anunciado em dezembro do ano passado. A medida foi anunciada pela Prefeitura como parte de um conjunto de medidas para combater as motos irregulares em Petrópolis.

Em meio a críticas e denúncias ao Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ), os onze representantes da sociedade civil eleitos para o Conselho Municipal de Trânsito (Comutran), que aconteceu no dia 31 de julho, tomaram posse nesta segunda-feira (12). A reunião aconteceu na sede da Companhia Petropolitana de Trânsito e Transportes (CPTrans). O processo eleitoral sofreu uma série de denúncias de irregularidades e manobra política. A vereadora Júlia Casamasso, da Coletiva Feminista Popular, levou as denúncias ao MPRJ. Uma audiência será marcada na 4ª Vara Cível para tratar sobre o assunto.

A Associação Petropolitana dos Pacientes Oncológicos (APPO) divulgou nesta terça-feira (13), que está assistindo pacientes com câncer em Petrópolis e região, independentemente do local onde seus tratamentos são realizados ou se estes são realizados pelo SUS ou pelo sistema privado. A transferência dos atendimentos oncológicos do Sistema Único de Saúde (SUS) para o Hospital Alcides Carneiro, deixando de ser realizada na unidade do Centro de Terapia Oncológica (CTO) ao lado da Casa de Apoio da APPO, "não alterou em nada o compromisso da associação em prestar um atendimento gratuito, humanizado e completo aos pacientes", informou a instituição.

Em junho deste ano, a Prefeitura de Petrópolis anunciou a entrega da Unidade de Terapia Oncológica instalada no Hospital Municipal Alcides Carneiro. A unidade é no entanto o CTO, que funcionava na Rua Dr. Sá Earp, no Morin, próximo ao Centro, e que teve os atendimentos transferidos, com ampliação de atendimento, para um novo endereço. Na ocasião, a ministra da Saúde Nísia Trindade esteve em Petrópolis, participando da inauguração do espaço.