O candidato a prefeito de Petrópolis Hingo Hammes (PP) foi à delegacia nesta quarta-feira, após ter as redes sociais bloqueadas para postagens. Em uma nova conta no Instagram, o candidato postou um vídeo esclarecendo que vem sofrendo ataques à sua campanha e que foi surpreendido quando não conseguiu fazer publicações. Ao candidato, a empresa Meta, dona do IG, disse que não havia nenhum tipo de bloqueio por parte da plataforma, o que o fez pensar na possibilidade de ter sido um ataque proposital de opositores que ocasionou o bloqueio. Hingo fez uma nova conta e registrou o caso na 105ª Delegacia de Polícia, para que seja investigado.

Está aberta, até o dia 6 de outubro deste ano, consulta pública sobre a construção do Programa Rotas Negras, iniciativa do Governo Federal voltada à promoção do afroturismo como vetor de desenvolvimento socioeconômico e cultural. Focado na valorização da herança afro-brasileira, o programa tem o objetivo de fortalecer o protagonismo da população negra na formação dos patrimônios culturais do países. A participação é por meio do site: https://brasilparticipativo.presidencia.gov.br/processes/consultapublicarotasnegras.

A vereadora Júlia Casamasso encaminhou um requerimento à Prefeitura de Petrópolis solicitando informações e providências urgentes em relação à grave crise de desabastecimento de água que afeta o município, especialmente as escolas municipais e Centros de Educação Infantil (CEIs). "Oficiamos a Águas do Imperador e a prefeitura exigindo um plano de abastecimento claro para os bairros e as unidades escolares, e que a população seja informada sobre a real situação do abastecimento", explica Júlia. Segundo a vereadora, nos últimos dias, diversos casos de interrupção no fornecimento de água foram relatados, atingindo diretamente unidades escolares e bairros como o Itamarati, onde moradores enfrentam até três dias sem água.

A vereadora lembrou que até o momento, não há notícias sobre o acionamento do Plano de Contingência para Incêndios Florestais e Estiagem, que deveria incluir alternativas de abastecimento, como o envio de caminhões-pipa para áreas mais afetadas e a ampliação do uso de captações alternativas. Para Júlia, "isso é um completo desrespeito com a população, e vamos seguir firme para que a situação seja normalizada".

O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ), por meio da 1ª Promotoria de Justiça de Tutela Coletiva de Petrópolis, ajuizou uma ação contra a Prefeitura devido à omissão do Executivo municipal na gestão da crise. A promotoria ressaltou a inércia da Prefeitura em não articular um gabinete de crise nem acionar o Plano Inverno, comprometendo a segurança e o bem-estar da população.