Movimento empresarial denuncia atraso nas obras da Rua Agante Moço

Por Redação

Obras da Agante Moço foram iniciadas em 29 de abril com prazo de conclusão em 120 dias

Uma das intervenções mais esperadas por moradores do distrito de Itaipava, a finalização das obras de alargamento e pavimentação da Rua Joaquim Agante Moço, via que fica "atrás" do Parque Municipal Prefeito Paulo Rattes, em Itaipava, estão atrasadas há mais de um mês. O movimento empresarial Unita, Unidos por Itaipava, busca, além da conclusão da intervenção, uma solução para outro problema que se avizinha: o alto fluxo de veículos nas duas "extremidades" da Agante Moço, que são a ponte de Bonsucesso e o "miolo" da reta da Estrada União e Indústria no distrito, na altura do Shopping Itaipava, onde se acessa a via.

Os empresários do movimento apontam a captação de recursos que poderiam ser investidos neste projeto: com os R$ 8 milhões pagos pela Águas do Imperador como outorga à Prefeitura pelo uso de uma área do Parque Municipal para a instalação de uma Estação de Tratamento de Esgoto, e ainda a aplicação de um empreendimento do local na ordem de R$ 2 milhões no Fundo Municipal de Meio Ambiente, a administração conseguiria não apenas executar a obra da Agante Moço como concentrar esforços na melhoria de acesso a ela, por exemplo, na ponte de Bonsucesso.

"Temos duas situações que é ter a Agante Moço concluída e com estrutura adequada como iluminação e sinalização, assim como a garantia dos acessos a ela, dependendo também de intervenções físicas", aponta Alexandre Plantz, um dos empresários que organizou o Unita.

As obras da Agante Moço foram iniciadas em 29 de abril com prazo de conclusão em 120 dias. O término, em agosto, não aconteceu e não existe mais movimentação no local, apenas a placa com as informações sobre os prazos e valores. A obra foi licitada por R$ 4 milhões. A Rua Agante Moço apresenta muitos buracos, é uma via estreita e que não tem iluminação pública para o período da noite. Com as fortes chuvas de 2022, parte da via também cedeu.

Hoje, uma das maiores questões apontadas pelo movimento Unidos por Itaipava é a falta de mobilidade urbana no distrito, que resulta em horas perdidas no congestionamento de veículos afetando negócios e a qualidade de vida dos moradores e visitantes. O Unita formou um grupo de trabalho com quatro arquitetos urbanistas e um engenheiro que fez o levantamento de todas as intervenções que são possíveis no distrito.