No último dia 30 de outubro, a Prefeitura de Petrópolis havia marcado um pregão para a contratação de empresa especializada para realizar a captação de recursos da programação cultural, decoração e estrutura do Natal Imperial deste ano. Porém, o pregão foi deserto. Uma nova licitação está marcada para o dia 10 de novembro, há apenas 20 dias do início da festa, marcada para o dia 30 de novembro, até o dia 07 de janeiro de 2024.
O valor total do pregão é de R$ 50 mil. A empresa terá apenas 20 dias para contratar atrações artísticas, estruturas e serviços definidos pelo Instituto Municipal de Cultura (IMC). A empresa deve garantir a montagem de palcos, tendas, camarins, banheiros químicos, sonorização, entre outros serviços, que devem estar instaladas e prontas com cinco dias de antecedência da abertura do Natal Imperial.
De acordo com a Prefeitura de Petrópolis, o objetivo do pregão é contratar já neste ano a empresa que será responsável pelas duas edições, incluindo a de 2024. No ano que vem, a festa está programada para acontecer entre os dias 29 de novembro de 2024 a 05 de janeiro de 2025. O pregão do dia 10 de novembro acontecerá na modalidade maior lance total ofertado.
História se repete
No ano passado, Petrópolis também passou sufoco para a realização do Natal Imperial no governo Bomtempo. Doze dias após o início da festa, alguns enfeites ainda não estavam montados. Naquele ano, já durante a festa, havia monumentos sem iluminação.
No ano passado, o contrato com a empresa Imperial Soluções Elétricas LTDA, foi realizado no dia 14 de novembro. O valor total foi de quase R$ 3 milhões, para o serviço de instalação, manutenção e desmontagem das luzes do Natal Imperial. De acordo com o contrato, a empresa deveria realizar a montagem até 10 horas antes da abertura oficial, o que não aconteceu.
Um dos símbolos do Natal Imperial, a árvore de 20 metros da Praça da Liberdade, não havia chegado nem na metade, doze dias após o início da festa. O túnel de luz que é montado na Rua 16 de Março, também não havia sido montado.
A Prefeitura foi questionada, mas até o fechamento desta edição não houve resposta.
