Por Leandra Lima
O inverno tem como característica a queda de temperaturas, e o prolongamento dos dias e noites. Nesse período frio normalmente há um aumento de casos de doenças respiratórias, que se manifestam com mais frequência em idosos e crianças, principalmente nos imunossuprimidos. Segundo o Ministério da Saúde (MS), as baixas temperaturas ajudam na disseminação dos vírus causadores dessas infecções como gripe, resfriado, covid-19, e também podem aguçar doenças como a sinusite, asma e bronquite.
Um panorama do Estado do Rio de Janeiro que monitora casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) mostra que durante o dia 16 de junho a 6 de julho, os vírus que predominaram com maior intensidade entre as crianças de até 4 anos de idade, foram o Rinovírus (37,19%) e o Vírus Sincicial Respiratório (30,71%), um dos causadores da bronquiolite. Nos períodos finais, crianças de 9 a 16 anos tiveram uma maior taxa de infecção com o rinovírus, sendo ela 44,74%, enquanto houve uma queda no vírus Sincicial Respiratório, somando um total de 13,16%. Em idosos com mais de 80 anos, conforme o levantamento, o Rinovírus também prevalece como principal agente infeccioso (20,83%), e o coronavírus SARS-Cov2 (10,71%), também teve destaque vindo em segundo lugar.
Algumas dessas infecções podem causar febre, dor de cabeça, nariz entupido, dor de ouvido e garganta, acúmulo de catarros, e fadiga.
Em um parâmetro geral das doenças respiratórias, nas semanas em destaque, o município de Petrópolis registrou 12 registros, sendo o maior número dos municípios da Região Serrana, seguido por Nova Friburgo (4), Teresópolis (3), Três Rios (1), Areal e São José do Vale do Rio Petro, nenhum.
