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Audiência pública discute valorização da enfermagem

O vereador Rodrigo Furtado juntamente com o enfermeiro e professor Fabiano Júlio | Foto: Divulgação

Arthur Ramos*

Na última terça-feira (31/10) foi realizada na Câmara Municipal de Volta Redonda, uma audiência pública com o tema: "Valorização dos profissionais da enfermagem do município de Volta Redonda". O evento tratou de assuntos como o piso salarial retroativo, a carga horária dos servidores da enfermagem, com a possibilidade da implementação das 30 horas, e, consequentemente, o pagamento do salário proporcional de suas horas trabalhadas. A audiência foi um pedido do vereador Rodrigo Furtado, após ter recebido uma série de reclamações em seu gabinete de profissionais da enfermagem. O Sindicato Estadual dos Enfermeiros também esteve presente na audiência.

Entre as presenças estavam Fabiano Júlio, enfermeiro do Hospital Nelson Gonçalves e professor de enfermagem do UniFOA; Denise Rezende, diretora do Sindicato dos Enfermeiros do Estado do Rio de Janeiro; Lucrécia Loureiro, coordenadora do curso de Enfermagem do UniFOA; e Paulo Fichter, coordenador da Subseção do Coren (Conselho Regional de Enfermagem), na cidade de Volta Redonda.

O vereador Rodrigo Furtado explicou as razões da audiência e citou uma vitória já conquistada: "Nós estivemos com o sindicato e os profissionais da enfermagem duas semanas atrás, e naquela época o piso ainda não tinha sido pago pela rede pública, mesmo com o dinheiro e o complemento tendo chegado em setembro. Uma das vitórias dessa audiência é que após ela ser proposta, o prefeito antecipou o pagamento do piso para não precisar prestar contas durante a mesma. Ainda recebo reclamações de gente que não recebeu, e a verdade é que falta transparência do poder público. Precisamos saber de fato, o que está havendo que impeça que todos recebam", comentou o vereador.

Representando o Sindicato Estadual do Rio de Janeiro, a diretora Libia Bellusci, também se manifestou a respeito do piso dos enfermeiros: "Aqui em Volta Redonda a valorização dos profissionais da enfermagem é muito pouca. Piso não é complemento, piso é salário base, e nós vamos lutar para corrigir isso", disse.

Furtado concluiu explicando o porquê de o Legislativo não fazer uma lei que obrigue o município a implementar as 30 horas. "O vereador não pode fazer uma lei sobre carga horária do funcionalismo, isto é obrigação legal do Executivo. Precisamos cobrar o prefeito e a secretária de saúde a fim de que reduzam a carga horária. Fica inviável profissionais buscarem outros empregos para completar sua renda, com as 44 horas semanais atuais", finalizou o vereador.

*Estagiário

 

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