Subsídio em R$ 0,75 na tarifa de ônibus precisará de cadastro
Passageiros de linhas municipais de Volta Redonda vão ter que cumprir requisitos para serem beneficiados pelo subsídio dado pela prefeitura na tarifa municipal. Atualmente os usuários pagam R$ 4,20 e a prefeitura subsidia o restante da passagem de R$ 4,95. Ou seja: R$ 0,75.
A medida só irá valer o fim do mês de dezembro. A partir de 2024, apenas usuários que fizerem o cadastramento para receber o subsídio poderão manter o valor de R$ 4,20. Entre as exigências, é o passageiro morar Volta Redonda e estar cadastrados no sistema de bilhetagem eletrônica TEM-VR.
Os usuários que utilizam vale-transporte que sejam de micro ou empresa de pequeno porte com sede também poderão receber o subsídio. Já as empresas de ônibus deverão comprovar o aumento de viagens no sistema atual, com medição a partir de GPS, para continuarem recebendo o subsídio.
Risco de colapso
Diante do aumento dos custos operacionais, a administração municipal decidiu subsidiar parte da tarifa:
"A ação demonstra que a Prefeitura reconhece a importância vital do transporte coletivo para a mobilidade urbana sustentável e para a qualidade de vida dos cidadãos. O colapso do sistema acarretaria não apenas em transtornos para os usuários, mas também em consequências negativas para o trânsito e a economia local", diz Paulo Afonso, presidente do Sindpass.
A medida visa ainda, segundo o Sindpass, promover benefícios tangíveis para a comunidade, como "tornar o transporte mais acessível, incentivando o uso do serviço coletivo em detrimento do transporte individual".
Além disso, com o subsídio, a prefeitura afirma que irá cobrar melhorias na infraestrutura do transporte público. Segundo o que foi divulgado pela prefeitura, a intenção é tornar o serviço mais eficiente, confortável e sustentável, e serão implementadas em conjunto com o subsídio da tarifa, visando oferecer uma experiência de transporte mais positiva para a população.
O repasse do subsídio foi aprovado pela Câmara Municipal, na sessão do dia 16 de outubro. Foram apenas três votos contrários- Valmir Vitor, Raone Ferreira e Rodrigo Furtado. Faltaram à sessão os vereadores Hallison Vitorino, Edson Quinto e Renan Cury. Quinze foram favoráveis a mensagem.
O subsídio custará até R$ 500 mil mensais à Prefeitura e compensará a diferença de quem paga a tarifa em dinheiro. Para quem paga com o vale transporte, o reajuste será custeado pelas empresas que disponibilizam o benefício.