Ana Luiza Rossi*
No fim da primavera, os moradores da região Sul Fluminense sentem os calores da estação que, segundo o Inmetro (Instituto Nacional de Meteorologia), está em alerta amarelo devido as altas temperaturas em todo estado do Rio de Janeiro. Além dos cuidados preventivos à saúde humana, também é recomendável algumas ações de prevenção ao calor para aparelhos eletrônicos e veículos.
Os efeitos do calor em celulares, vão desde falhas no desempenho até o superaquecimento da bateria, como explica o técnico da loja Verri Imports, Lucas da Silva. "As altas temperaturas acabam superaquecendo o aparelho, fazendo com que ele possa apresentar um mal funcionamento. Mas isso pode variar de acordo com a marca", explicou.
Em casos mais graves, o aparelho pode explodir. A bateria dos celulares é composta pelo zinco de carbono, que em contato com o oxigênio, pode gerar a explosão e ocasionar até incêndios. O celular quando aquece pode gerar um estufamento e consequentemente, o rompimento da bateria, que causa o incidente.
A recomendação, segundo Lucas, é isolar o aparelho nos primeiros sinais de bateria estufada e contatar imediatamente uma solução técnica. O usuário nesses casos pode precisar desembolsar valores a partir de R$150,00, mas em casos de aparelhos mais sofisticados, o preço pode aumentar.
Nos carros, apesar de ser comum verificar o desbotamento da pintura, eventualmente o calor pode trazer danos à bateria. Isso acontece porque o calor acelera o processo de envelhecimento da bateria e reduz a retenção de carga.
Outro fator, é a degradação do composto da borracha dos pneus, o que pode aumentar a possibilidade de estouros. Para isso, a legislação determina que um pneu deve ser trocado quando a banda de rodagem tiver menos de 1,6mm de altura e com as chuvas intensas da estação, também evita a aquaplanagem.
*Estagiária
