Ana Luiza Rossi
O presidente da Câmara Municipal de Volta Redonda, Paulo Conrado, do Democratas, fez um balanço de seu trabalho à frente da Casa em 2023. No ano que vem, o vereador Edson Quinto assume a presidência do Legislativo. O principal assunto foi a votação do Plano Diretor, que, segundo ele, foi realizada de forma correta, sem divergência na Cãmara.
-Os mais diversos segmentos da sociedade e até o próprio Ministério Público fizeram recomendações para a votação. A não votação do Plano Diretor paralisa o desenvolvimento da cidade - disse Conrado, referindo-se à decisão do MPRJ que suspendeu a primeira votação do Plano Diretor, assim como as audiências realizadas e fez recomendações de adoção de medidas para atualizar o plano e fazer mais audiências públicas.
O vereador disse que reuniu os mais diversos "elementos" e todos estavam imbuídos em aprovar. "Estava tudo pronto para a segunda votação", disse, afirmando que é preciso resolver tudo com o diálogo para acelerar a votação do Plano. "A atitude mais sensata é atender os pedidos do MP e sanar as questões da Câmara e a da prefeitura", disse.
Conrado citou o problema da poluição da CSN causada em Volta Redonda como um dos momentos mais críticos vividos por ele na presidência da Casa. Mas afirmou, logo a seguir, que a empresa está tomando atitudes para minimizar os estragos causados no município. Houve, segundo ele, um consenso entre a Prefeitura, Câmara e CSN que resultaram na colocação de novos medidores de poluição do ar, por exemplo.
Conrado aproveitou para falar das eleições do ano que vem e declarou que ainda não saber como ficará a questão da nominata, mas afirmou que pretende continuar no Democratas: "Estou esperando a volta do prefeito Neto para saber como ficará a questão da nominata", disse.
*Estagiária
