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Mutirões mensais de cirurgia de catarata acontecem em V. Redonda

Projeto teve cerca de 14,5 cirurgias realizadas pelo SUS | Foto: Secom/PMVR

O projeto "Revi-VER", implantado por Volta Redonda em junho de 2021, realizou cerca de 14,5 mil cirurgias de catarata no período, todas pelo Sistema Único de Saúde (SUS), e continuam com mutirões mensais por todo ano de 2024, mediante cadastro para participar do processo.

Os procedimentos acontecem em um centro cirúrgico oftalmológico móvel instalado na Ilha São João, com exceção para os pacientes com idade avançada ou com alguma comorbidade, que precisam de sedação. Nesses casos, a cirurgia é realizada no Hospital São João Batista (HSJB). O projeto segue em 2024 com mutirões mensais, sendo a etapa de janeiro concluída nesta semana, e a de fevereiro já programada.

Qualquer morador de Volta Redonda com diagnóstico de catarata pode participar. Basta comparecer à Unidade de Saúde da Atenção Primária mais próxima da residência do paciente, munido do Cartão SUS, CPF, documento com foto, comprovante de residência e o encaminhamento para a cirurgia, que pode ser das redes pública ou privada de saúde. Assim, por meio da Unidade Básica de Saúde, o paciente será inserido no sistema e convocado para o "Revi-VER". Os pacientes já cadastrados devem aguardar serem chamados.

A secretária municipal de Saúde, Maria da Conceição de Souza Rocha, afirmou que o projeto "Revi-VER" foi um grande acerto do governo municipal. "Quando o Neto (Antonio Francisco Neto, prefeito de Volta Redonda) retornou à prefeitura, havia um grande número de pacientes esperando pela cirurgia de catarata no município, e com esse programa agilizamos os procedimentos. O 'Revi-VER' é um sucesso e hoje faz parte do trabalho de reestruturação da rede de atenção oftalmológica do município", falou.

A primeira etapa do ano aconteceu na semana passada, entre terça (9) e sexta-feira (12). Foram realizadas 700 cirurgias; 632 exames de biometria para o pré-operatório; e 325 Capsulotomias Yag Laser, procedimento pós-operatório para tratar ou remover a opacificação da cápsula posterior do cristalino nos olhos, uma das complicações mais comuns após a cirurgia.

Também houve 430 OCTs (Tomografias de Coerência Óptica), exame que permite avaliar diversas estruturas oculares por meio da emissão de feixes de luz para obter as imagens, realizadas no Centro Oftalmológico Municipal, no Estádio Raulino de Oliveira; e 30 cirurgias no Hospital São João Batista.

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