Quedas de árvores e um deslizamento de encosta foram as principais ocorrências da Defesa Civil durante as chuvas que caíram entre domingo (21) e esta segunda-feira (22) em Angra dos Reis. Em bairros como Pontal e Bracuí, foram registrados 90 mm de chuva em 24h, mas não há registro de desalojados, desabrigados, feridos ou vítimas. Também não foram registradas ocorrências relacionadas a inundações ou transbordamento de rios.
Numa área conhecida como Belvedere, próxima ao bairro Ribeira, na BR-101, houve queda de árvores na estrada, com deslizamento de encosta. A CCR foi acionada, e houve obstrução parcial no trecho. Na Estrada do Contorno, na altura do bairro Bonfim, a queda de uma árvore de grande porte, com risco de outras quedas, fez com que as equipes da Defesa Civil se dirigissem ao local para resolver o problema, nesta manhã, já que o serviço apresentava dificuldades de ser efetuado durante a noite e a madrugada. O tráfego foi liberado no local.
As orientações da Defesa Civil é que os moradores e visitantes da cidade fiquem atentas aos canais oficiais da Prefeitura de Angra e às orientações que poderão ser transmitidas caso necessário. Em caso de dúvidas, é possível entrar em contato para maiores esclarecimentos pelos telefones 199 / (24) 3365-4588.
Cadastramento
Em Angra, mais de 40 mil pessoas estão cadastradas no sistema de aviso por SMS, que é gratuito. Para receber as mensagens preventivas quanto ao cenário meteorológico, é necessário enviar um SMS para o número 40199, informando apenas o CEP da residência, pousada, hotel, local de trabalho etc. Mesmo sem créditos, o cidadão inscrito recebe as mensagens.
Inundação
No mês passado, fortes chuvas atingiram Angra dos Reis. Segundo informações divulgadas pela prefeitura, o elevado índice pluviométrico, de 250 mm em 24 horas, em conjunto com cheia da maré, provocou uma inundação histórica no bairro Bracuí. Em alguns pontos, a água atingiu a marca de três metros de altura, o que ocasionou na morte de um casal de idosos com provável causa por afogamento, além de desabrigados.
Para evitar novos desastres, a Secretaria de Infraestrutura e Obras Públicas na época concentrou os serviços em quatro pontos da Estrada Beira-Rio, onde estão sendo construídos mais de um quilômetro de enrocamento.
