A Defensoria Pública do Rio de Janeiro enviou recomendações a 83 municípios do Estado cobrando medidas para o combate à dengue, como a adequação e a implementação dos Planos Municipais de Contingência para Enfrentamento às Arboviroses Transmitidas pelo Aedes Aegypti e suas consequentes ações locais. As Secretarias Municipais de Saúde têm até 15 dias para responder.
Nas regiões do Médio Paraída e da Costa Verde, os casos da doença explodiram. Em Angra dos Reis, a prefeitura decretou situação de surto de dengue nos bairros da Japuíba, Jacuecanga e Parque Belém. Itatiaia e Mangaratiba registraram duas mortes pela doença, na semana passada, uma em cada cidade.
No documento, a Defensoria solicita que as Secretarias Municipais de Saúde intensifiquem as ações que ajudem a controlar a disseminação da doença com a elaboração de relatórios estatísticos dos locais visitados para retirada de entulhos, lixos em terrenos baldios, áreas de construção e vias públicas dos municípios.
Outro pedido da DPRJ é referente ao monitoramento dos casos e óbitos nas cidades, com a organização de estrutura de atenção à saúde para o atendimento adequado de pacientes, com divulgação à população sobre esses locais.
Neste sentido, a Defensoria também solicita a criação de "Centros de Hidratação", com serviço exclusivo para tratamento de dengue, além do manejo clínico adequado e precoce para minimizar os impactos da doença.
De acordo com dados da Central de Inteligência em Saúde, o Estado do Rio registrou 17.544 casos prováveis de dengue em janeiro de 2024.