As comemorações pelos 44 anos do PT, ocorrida na sexta-feira, dia 01, em Volta Redonda, foram feitas com toda a pompa e teve até a inauguração da nova sede do partido na Avenida Sete de Setembro, no bairro Aterrado. O deputado federal Lindbergh Farias compareceu ao evento e falou sobre a história do partido na Cidade do Aço, que teve movimentos históricos que resultaram em conquistas trabalhistas. Lideranças petistas de toda a região Sul Fluminense participaram da inauguração e, claro, o professor Alexandre Habibe, pré-candidato do partido à prefeitura na eleição de outubro.

Em Barra Mansa, foi anunciada, no final de semana, a pré-candidatura de Thiago Valério à prefeitura pelo partido. O anúncio foi feito pelo próprio Thiago ao lado da ex-prefeita de Barra Mansa, Inês Pandeló, que esteve em Volta Redonda, quando da inauguração da sede do PT. A decisão pelo nome de Thiago Valério foi tomada em uma reunião do partido, realizada na semana passada.

Em Barra Mansa, assim como em Resende, o PT optou por lançar uma frente com o PDT, PSB e o PCdoB. Não é a primeira vez que Thiago Valério, que é presidente do PDT, disputa a prefeitura barramansense. Já esteve no jogo em 2020, ficando em segundo lugar. Na época, estava com mandato de vereador. Atualmente, trabalha na Prefeitura de Niterói, região Metropolitana do Rio.

O presidente da Comissão de Cidadania e Direitos Humanos da Câmara Municipal de Volta Redonda, vereador Raone Ferreira (PSB), acusou o prefeito de Volta Redonda, Antônio Francisco Neto, do PP, de autoritarismo e perseguição política. Isso porque ele destituiu a coordenação do Plano Municipal de Direitos Humanos, incluindo dois assessores do vereador. A medida teria sido tomada, segundo Raone, porque diversos secretários do governo municipal estavam se recusando a fornecer informações e responder questionários para a Secretaria de Direitos Humanos, alegando que havia um vereador de oposição na coordenação do plano.

"Nos indignamos com a atitude tirânica do prefeito Neto, já que este projeto representa uma Política de Estado e não de Governo. Deveria ser celebrado o diálogo entre o Legislativo, o Executivo e a sociedade, mas o prefeito em ano eleitoral resolveu perseguir seus adversários políticos, comprometendo assim a construção de direitos dos cidadãos da cidade. Nosso mandato, inclusive, teceu pontes junto ao Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania, em viagem oficial à Brasília, para o desenvolvimento deste projeto", disse o vereador.

Raone afirmou ainda que repudiou a atitude do prefeito e disse que considera um retrocesso inadmissível na luta pela promoção e defesa dos direitos humanos em Volta Redonda. Ele afirma que a participação da sociedade na construção do plano era fundamental para garantir a efetividade das políticas públicas e ações voltadas para a proteção dos direitos de todos os cidadãos. o Correio Sul Fluminense entrou em contato com a assessoria da prefeitura para obter uma posição, mas não obteve retorno até o fechamento desta edição.