Por Redação
A deputada estadual Célia Jordão afirmou nesta terça-feira, dia 21, que não procede a informação de que ela será expulsa do PL por ter ido ao lançamento da pré-candidatura de Claúdio Ferreti, do MDB, à prefeitura de Angra dos Reis, na região da Costa Verde. "Não haverá punição alguma", informou a deputada, por meio a assessoria.
O conselho de ética do Partido Liberal chegou a pedir a instalação de um processo disciplinar e expulsar Célia Jordão e Soraya Santos, que foram ao evento de Ferreti, na semana passada, e declararam apoio ao pré-candidato do prefeito Fernando Jordão, marido de Célia. O pedido de expulsão foi feito pelo presidente municipal do PL de Angra dos Reis, Marcelo Servolo.
A desistência da cúpula do PL em punir as deputadas que não irão apoiar o empresário Renato Araújo, pré-candidato do PL, teria ocorrido por conta de um acordo feito antes de a legenda lançar um nome na cidade da Costa Verde. Antes de irem ao evento, na Costa Verde, em apoio a Ferreti, as deputadas teria informado o partido e, por isso, não há risco nem de punição.
Lançamento e
pedido do PM
A campanha em Angra dos Reis acontece em meio a uma sucessiva onda de turbulência. No mesmo dia do lançamento da pré-candidatura de Cláudio Ferreti, na Japuíba, na semana passada, o Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ), através 2ª Promotoria de Justiça Criminal de Angra dos Reis, pediu a prisão de Ferreti. O pedido foi feito em virtude da operação batizada de "Cartas Marcadas", deflagrada em 2007.
Ferreti foi acusado, pelo MP, na época, de usar o cargo para obter vantagens indevidas. O processo está em tramitação e Ferreti vai recorrer a decisão. Ao ser indagado por uma moradora de Angra dos Reis sobre o fato, ele classificou como politicagem. "Continuarei fazendo um trabalho sério e para o futuro de Angra dos Reis", disse o pré-candidato.
