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Explosão de rochas na Serra das Araras é adiada

Desta vez, apenas a pista de subida será interditada por, aproximadamente, duas horas | Foto: Divulgação

Por Lanna Silveira

A nova explosão de rocha prevista para acontecer nesta quinta-feira, dia 13, na na Serra das Araras, foi adiada para o dia 18. A operação será no trecho entre Piraí e Paracambi e faz parte do esquema de obras para a construção de novas pistas de subida e descida na Rodovia Presidente Dutra.

A Serra das Araras é utilizada como trajeto por cerca de 390 mil motoristas todo mês, nas pistas de subida e descida. Devido ao alto fluxo do trânsito, o andamento das obras pode causar engarrafamentos, comprometendo a rotina dos que precisam passar pelo trecho.

O motorista de aplicativo Wesley Ronne frequentemente precisa passar pelo trecho da rodovia. Ele destaca que, embora o trânsito não tenha sofrido grandes mudanças em outros momentos do dia, o fluxo ficou excessivamente congestionado durante as primeiras detonações feitas nas pistas, na semana passada.

Wesley, que costuma levar seus passageiros para festas, reuniões e aeroportos passando pela Dutra, relatou que o congestionamento do trânsito já fez com que algumas pessoas se atrasassem ou perdessem compromissos.

Apesar do transtorno causado pelas obras, o motorista pondera que o resultado das intervenções será positivo para evitar acidentes, que também causam engarrafamentos extensos na rodovia.

"Hoje mesmo fiquei mais de uma hora parado por causa de um acidente. Quase toda semana tomba um caminhão", disse.

Fábio Gomes também trabalha como motorista de aplicativo passa pela Dutra diariamente, em trajeto de ida e volta para o Rio de Janeiro. Ele pontua que as obras pioraram o fluxo da rodovia durante a tarde, pontuando que ficou parado no trânsito durante cerca de uma hora.

Ele explica que a possibilidade de enfrentar o trânsito parado pode atrapalhar muito aos motoristas de aplicativo, devido ao compromisso que eles precisam manter com horários para atender às necessidades dos passageiros.

"Muitas das vezes saio com uns 50 minutos de antecedência para tentar chegar dentro do horário, e muitas vezes é exatamente esse o tempo que acabo ficando parado na Dutra por vários motivos", concluiu.

*Estagiária