Por: POR SONIA PAES

CORREIO DO VALE: Jari de Oliveira comemora projeto 'IPVA em Dia'

Jari é coautor de projeto que permite parcelar o IPVA | Foto: Divulgação/Ascom

O deputado estadual Jari Oliveira (PSB) foi coautor de projeto que virou lei, que permite o parcelamento do IPVA (Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores) atrasado de 2020 a 2023 em até 12 vezes sem juros. Com a implantação do programa "IPVA em Dia", além do parcelamento, a quitação do valor total à vista ou a quitação da primeira parcela permitirá que o proprietário do veículo faça o licenciamento anual no exercício de 2024, conforme o calendário de licenciamento publicado pelo Detran-RJ.

 

Benefício para motoristas

"Fiz questão de corroborar a iniciativa dos deputados Luiz Paulo (PSD) e Cláudio Caiado (PSD) aprovada no final do mês de maio na Alerj (Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro) e sancionada, nesta semana, pelo Governo do Estado. A proposta beneficia motoristas que precisam regularizar seus veículos para circular e também aumenta a arrecadação do estado", frisou Jari.

Facilidade para o licenciamento

O deputado ressaltou que, com o pagamento da primeira parcela o motorista já pode marcar o licenciamento, mas em caso de inadimplência por três meses consecutivos ou alternados, o benefício será cancelado. "O programa 'IPVA em Dia' facilita para o contribuinte cumprir suas obrigações, já que o Detran exige o pagamento total dos tributos para que o proprietário tenha o licenciamento anual.

Juliana Carvalho condena discurso transfóbico

Crítica foi publicada por vídeo em suas redes sociais | Foto: Divulgação

A ex-candidata à prefeitura de Volta Redonda, Juliana Carvalho, usou suas redes sociais para repudiar a intenção de um vereador do PL de criar um projeto de Lei que determina a existência de banheiros unissex para travestis e transsexuais em estabelecimentos comerciais da cidade. "São discursos preconceituosos como o dessas pessoas que ameaçam o simples direito das pessoas trans existirem, se expressarem e transitarem nos espaços. Além disso, não podemos esquecer que o Brasil é o país que mais assassina pessoas trans e travestis no mundo", criticou a professora que é pré-candidata a vereadora pelo Psol.

 

Longevidade reduzida

No vídeo, Juliana ressaltou que o Brasil é apontado por instituições de apoio à comunidade LGBTQIAP como um território sanguinário. "O Brasil segue como o país que mais mata LGBTS no mundo. E as principais vítimas são justamente travestis e transexuais femininas. São anos consecutivos liderando esse ranking sangrento. E normalmente essas mortes apresentam requintes de crueldade condicionando a expectativa de vida dessas pessoas a 35 anos, uma média de longevidade vista apenas na Idade Média", disse.

Defesa da comunidade trans

A pré-candidata a vereadora criticou, ainda, a ideia apresentada pelo vereador de que mulheres trans nos banheiros femininos poderiam aumentar os casos de estupro e outras violências afins contra mulheres cisgênero. "Os principais estupradores são pais, irmãos, tios. Mas os fundamentalistas ignoram essa realidade e, atrás de likes e votos, propõem projetos nefastos, que atentam contra a dignidade humana da população trans. [...] Toda solidariedade às pessoas trans! Defendemos, sim, seu direito de existir", completou.