O delegado Antonio Furtado está com o mesmo fôlego da campanha quando foi eleito o deputado federal mais votado da região. Agora, ele é pré-candidato a prefeito de Barra do Piraí e está recordando à população sobre uma verba de 1,2 milhão, destinada por ele quando estava na Câmara Federal, para obras do Complexo da Califórnia. Detalhe: segundo ele, as verbas foram perdidas porque a prefeitura perdeu prazo para enviar a documentação à Caixa Econômica Federal. A prefeitura chegou a entrar com um pedido de prorrogação da data, mas não conseguiu parecer favorável.

"Fiquei extremante triste com esse fato. No dia 20 de junho eu enviei um ofício para a Caixa perguntando se o dinheiro tinha sido salvo, e no final da última semana recebi o retorno que o parecer foi desfavorável. A ineficiência da prefeitura prejudicou a população do Complexo da Califórnia que vai continuar sofrendo", explicou o delegado, que percorre todos os distritos de Barra do Piraí.

Será lançada no próximo dia 13 a pré-candidatura de Gilberto do PT à Prefeitura de Barra do Piraí. O evento será na Rua Angélica, número 1, às 15h 30, no bairro Nossa Senhora Santana, onde será lançada ainda os pré-candidatos a vereadores e vereadoras pelo Psol, PT e PCdoB. A pré-candidata a vice na chapa de Gilberto será Fernanda Psol. Militantes e simpatizantes prometem lotar o local.

A visitação pública à parte alta do Parque Nacional do Itatiaia, atingida por um incêndio de grandes proporções, que durou mais de uma semana, já foi retomada para alegria dos turistas. A suspensão foi uma medida adotada pelo ICMBio (Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade), que faz a gestão do local, e pela direção da Parquetur, concessionária responsável pelo uso público do parque. "A Parquetur e o ICMBio reforçam o compromisso com a segurança das pessoas, fauna e a flora do Parque Nacional do Itatiaia", diz nota. Para o gestor do parque, Felipe Mendonça, agora a fase é de monitoramento e de cuidado com este período do ano que costuma ser de clima muito seco.

A área atingida foi estimada em 300 hectares e, segundo o gestor, houve perdas ambientais difíceis de dimensionar. Mendonça ressaltou que a área onde ocorreu o fogo era de fácil expansão, uma vez que a vegetação estava seca, e os ventos, muito fortes. Além disso, a região era de difícil acesso, por ser muito íngreme e de até 2.500 metros de altitude. A preocupação, de acordo com o gestor, era também que o fogo não passasse para o outro lado da estrada que corta o parque na região. O parque está nas duas margens da BR-485.

Antes do incêndio de 14 de junho deste ano, o Parque Nacional do Itatiaia já tinha sido atingido por outras queimadas. O maior da história foi no ano de 1963, que durou 35 dias de fogo e consumiu 4.000 hectares do local. Em 1988, o fogo destruiu 3.100 hectares e um servidor ficou desaparecido. Em 2001, o incêndio provocado por dois turistas que se perderam e fizeram uma fogueira acabou com mais de 1.000 hectares do Parque do Itatiaia. A mesma área foi atingida pelo fogo em 2007 e três anos depois foram 1.200 hectares.