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Enterrar pet contamina solo e traz riscos a saúde humana

Para descarte, as famílias devem entrar em contato com a CCZ ou clínicas veterinárias | Foto: Unsplash

Por Thomás de Paula

Quando um animal doméstico morre, é comum que os donos tentem fazer o descarte por conta própria, sendo frequente o ato de enterrar no quintal ou em lixeiras. No entanto, a prática não é recomendada por oferecer riscos à saúde humana e contaminar o solo em caso de animais enterrados, como no caso da esporotricose, uma zoonose causada por um fungo que se desenvolve na terra. Além dos riscos, a prática também pode ser enquadrada como crime ambiental de acordo com o Artigo 54 da Lei 9.605.

Neste caso, as ações recomendadas são para entrar em contato com a Central de Controle de Zoonoses (CCZ) do município. A CCZ oferece de forma gratuita a retirada e destinação correta dos animais mortos e está presente em diversas cidades da região do Médio Paraíba e Costa Verde.

No caso de Volta Redonda, o órgão responsável pelo descarte desses animais é a Secretaria Municipal de Serviços Públicos (SMSP), que possui contrato com a empresa Servioeste para realizar o descarte dos animais falecidos de forma correta.

Ainda, outra alternativa é entrar em contato com clínicas veterinárias, que geralmente possuem parcerias com empresas destinadas a esse tipo de serviço. Além disso, outra forma de dar um destino digno ao animal de estimação é através de empresas especializadas nesse serviço, como no caso da R.I.P. Pet, empresa de São Paulo que possui um polo em Resende, atendendo toda a região Sul Fluminense.

Serviço personalizado

A R.I.P. Pet é um crematório de animais que atua na região Sul Fluminense, oferecendo diversos tipos de serviços para tutores de animais domésticos que morreram. Além da cremação individual, a empresa também oferece a opção de cremação coletiva, em que as cinzas dos animais são espalhadas no jardim da empresa, em uma área verde de 100 mil m². A empresa também oferece apoio psicológico e um velório com cerimônia de despedida para os tutores.

Em nota enviada, a empresa esclarece que as pesquisas apontam que cada vez mais brasileiros preferem ter pets em vez de filhos e por isso, foca em uma despedida personalizada.

"Nossa missão na empresa é oferecer uma despedida digna e respeitosa aos animais e levar conforto à família no momento da perda, com a certeza de que seus filhos de patas foram amados e respeitados até o último momento".