Obra de pavimentação na Serrinha do Alambari está com 30% pronta

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Vereador Nelsinho Diniz e o prefeito Diogo Balieiro na Serrinha do Alambari

A pavimentação da Serrinha do Alambari, em Resende, está com 30% dos serviços executados. A informação é do prefeito de Resende, Diogo Balieiro, do PL, que visitou a localidade, na semana passada, ao lado do vereador Nelsinho Diniz, autor do pedido das obras. "Essa é uma intervenção importante: leva qualidade de vida para a região, para os resendenses que passam o final de semana na Serrinha e para os turistas que chegam para nos visitar", disse o prefeito.

Outras melhorias foram feitas na Serrinha desde o início do ano. Entre elas, a reforma da Escola Municipal Moacir Coelho da Silveira,que beneficiou os cerca de 50 alunos, realizada também após Nelsinho levar à demanda ao prefeito.

Estância climática

A Serrinha do Alambari é uma Área de Proteção Ambiental (APA, fica na Região das Agulhas Negras e é considerada uma importante Estância Climática do estado do Rio de Janeiro.

Com o espaço territorial entre as cotas de 700 e 2.300m de altitude, a APA da Serrinha é protegida por um Plano Diretor específico. O local tem vocação para o ecoturismo, turismo de aventura e a prática de esportes ao ar livre.

As cachoeiras do Rio Pirapetinga têm seis pequenas quedas d´água formando piscinas naturais e corredeiras. Suas águas são cristalinas e frias. A vegetação em torno é densa e variada. As piscinas naturais estão localizadas dentro da área do Camping Clube do Brasil (CCB) e são elas: Poço Bananal, Poço Champanhe, Duchinha, Poço da Sauna, Poço de Cima e Poço Dourado. Detalhe: o camping cobra taxa de visitação.

A Pedra Sonora é tombada pelo patrimônio natural de Resende. Conta a lenda que quem bater na pedra e ouvir seu ronco, fica livre de morrer de desastre, de tiro ou facada. De origem indígena, a lenda conta que há muitos anos, naquele local, aconteceu um milagre: os índios Coroados disputavam com os índios locais, os Puris, a posse das terras. Certo dia um chefe Puri, fazendo reconhecimento do local, recebeu uma flechada no pescoço. Impossibilitado de gritar por socorro, sentindo que ia morrer, ajoelhou-se junto a pedra, deixando seu machado cair sobre ela. A pancada emitiu um som que ecoou pela encosta. Ao constatar o fenômeno, o índio bateu outras vezes com o machado. Curiosos com o ruído que ouviram, não tardaram seus companheiros a chegar ao local, a tempo de salvá-lo. Desde então, nenhum índio saiu para caça, pesca ou guerra, sem antes passar pela pedra, bater e pedir proteção contra um possível desastre.