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Jaguatirica é resgatada em áreade queimada na Pedra Selada

Bernardo Rossi ao lado de veterinário que examinou filhote resgatado em Resende | Foto: Divulgação/Inea

A Secretaria de Estado do Ambiente e Sustentabilidade encaminhou nesta segunda-feira (16) ao Centro de Recuperação de Animais Silvestres - CRAS da Estácio Vargem Pequena, o filhote de Jaguatirica resgatado em uma área em chamas, no domingo (16) na área de entorno do Parque Estadual Pedra Selada, em Resende, na região das Agulhas Negras. A entrega foi feita pelo secretário de Estado do Ambiente e Sustentabilidade, Bernardo Rossi, e pelo presidente do Inea, Renato Jordão.

- Uma emoção muito grande ver um filhote tão frágil, com poucos dias, que não teria chances de sobreviver em meio a um incêndio florestal, e que felizmente foi encontrado, salvo e agora recebe os cuidados até que possa ser reintegrado à natureza. Ficamos felizes por este desfecho, mas ele também representa um chamado à consciência das pessoas - destaca o secretário de Estado do Ambiente e Sustentabilidade, Bernardo Rossi, que no fim de semana acompanhou o combate aos focos de incêndio na Região Serrana.

O veterinário e biólogo Jeferson Pires do Centro de Recuperação de Animais Silvestres (CRAS) da Estácio Vargem Pequena, avaliou o pequeno sobrevivente. "Esta Jaguatirica tem no máximo uma semana de vida. Ela mede de 10 a 15 cm e pesa 400 gramas. Aqui na CRAS, ela já está recebendo os devidos cuidados, sendo amamentada e monitorada. Possivelmente, a mãe dela foi vítima das queimadas que estão acontecendo no interior do Estado do Rio", comenta.

O filhote estava sob risco em uma área de queimada, recebeu os primeiros cuidados e foi acolhido pela gerencia de fauna do INEA, de onde seguiu para o CRAS, no Rio de Janeiro. Nos últimos dias, focos de fogo atingiram 16 Unidades de Conservação do Estado.

O presidente do Inea Renato Jordão, destaca a importância da conscientização sobre os incêndios florestais. "Fazemos um apelo para que as pessoas tenham consciência sobre o risco das queimadas. Nossas equipes seguem trabalhando em duas frentes: para combater e debelar os focos de incêndio florestal e, junto à Delegacia de Proteção ao Meio Ambinete - DPMA, para identificar e punir os responsáveis por esses crimes ambientais - afirma Renato Jordão.

A ação está sendo acompanhada pelo Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro, por meio da promotora Zilda Januzzi, que acompanha a situação dos incêndios florestais na Região Serrana.