Projeto Holos do UniFOA recebe palestra sobre Médicos Sem Fronteira
Em mais um encontro do Projeto Holos, estudantes e professores do curso de Medicina do Centro Universitário de Volta Redonda (UniFOA) receberam a pediatra Ana Maria Amorim, do programa Médico Sem Fronteiras (MSF). Trabalhando há mais de 20 anos na organização, a médica discorreu, ao longo da palestra, os principais desafios éticos, humanitários e até mesmo geográficos que um profissional integrante do MSF enfrenta ao viajar pelo mundo inteiro para prestar atendimentos de saúde a comunidades afetadas por crises humanitárias.
Idealizado pelos professores Alessandro Orofino e Max Damas, da assessoria da presidência da FOA, o projeto Holos conta com as práticas mais avançadas nos estudos sobre a Ciência e Espiritualidade. O objetivo é levar atividades únicas sobre os assuntos aos alunos do UniFOA, como foi o caso da palestra sobre o Médico Sem Fronteiras:
"A Ciência cada vez mais de aproxima da compreensão da visão integral do ser e dos campos de energia que envolvem o indivíduo. No projeto HOLOS, a espiritualidade se traduz em uma visão não dogmática, mas sim respeitosa com as religiões e compreendendo o valor da fé e o sagrado em nossas vidas e em processos de cura", declarou Alessandro Orofino.
O programa
Fundada no final de 1971, o Médico Sem Fronteiras é uma organização humanitária internacional que leva cuidados médicos a pessoas que, de alguma maneira, foram atingidas por graves crises humanitárias, originadas de diversas maneiras, como conflitos armados e desastres climáticos. Desde então, o MSF tem desempenhado um papel vital na oferta de assistência médica em situações extremas, transcendo fronteiras nacionais a partir de sua atuação grandiosa na missão de salvar vidas diariamente, uma prova do poder da compaixão e do compromisso com a humanidade por meio da Medicina.
"Agradeço muito pela oportunidade de estar aqui hoje, pois acredito que o projeto Holos e o Médico Sem Fronteiras estabelecem uma conexão muito forte. As pretensões de ambos os programas possuem muitos propósitos em comum, como de trabalhar a Medicina como um cuidado pessoal da mente, corpo e do espírito de cada paciente. Acredito que aqueles que consigam enxergar esse laço entre a Medicina com o sentido do espírito irão se formar como profissionais exemplares no campo da saúde", enfatizou a médica Ana Maria.