O prefeito eleito de Resende, Tande Vieira, do PP, avisou que pretende arregaçar as mangas para estreitar laços com os governos federal, estadual, além de senadores e deputados. Tande aposta em sua relação construída na Alerj para se aproximar de lideranças que vão agregar no governo municipal a partir do ano que vem. "Na última semana, por exemplo, o governador Cláudio Castro esteve aqui em Resende e ele atendeu mais um pedido meu e do Diogo para dar início a três importantes obras para a nossa cidade".

Entre as obras prometidas pelo governador, estão a drenagem do Jardim Aliança; a construção da ponte que vai ligar o bairro Ipiranga, ao lado do Asilo Nicolino Gulhot, até a Avenida General Afonseca; e a construção do Acesso Sul, que vai ligar o bairro Ipiranga até a Surubi-Bulhões. Resende, nos últimos 8 anos, recebeu investimentos graças à parceria com o Governo do Estado.

"Agora o nosso desafio é continuar o trabalho e os projetos, e a população pode esperar daqui para frente o mesmo comprometimento que a gente teve nos últimos anos com Resende", diz. Tande Vieira pretende ainda incrementar o potencial turístico do município, com áreas de preservação como a Serrinha do Alambari e a sede da Aman (Academia Militar das Agulhas Negras).

O prefeito eleito de Piraí, Luiz Fernando Pezão, do MDB, fez questão de postar em suas redes sociais que o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) atualizou, nesta terça-feira, dia 08, a publicação sobre sua votação e tirou o termo sub judice. "Eu sempre disse a vocês que confiava na Justiça. Os 10.714 eleitores que confiaram nas propostas e na nossa palavra podem ficar tranquilos, no dia 1 assumimos a prefeitura", disse Pezão, que teve, na semana passada, a candidatura deferida pelo TRE, por unanimidade. O ex-governador teve os direitos políticos de volta com a decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal, André Mendonça.

O termo sub judice significa que o político tem pendências judiciais para serem julgadas. No caso de Pezão, tratava-se de uma condenação por ato de improbidade administrativa quando ele governou o Estado, entre 2014 e 2018. Ele não "destinou o percentual mínimo de 12% da arrecadação para o custeio e o financiamento das ações e serviços públicos de saúde", como diz a Constituição. Mas, com a revisão da lei que trata de improbidade administrativa, a sentença que o condenou também foi revisada e devolveu os seus direitos políticos.

Quem está feliz da vida com a vitória de Pezão em Piraí é o prefeito de Volta Redonda, Antonio Francisco Neto, reeleito com mais de 100 mil votos. Os dois são aliados de primeira hora e amigos de longa data. Detalhe: Neto fez questão de percorrer a cidade vizinha e pedir votos para o ex-governador. O prefeito, no entanto, queixava-se, e muito, quando Pezão anunciou sua pré-candidatura: "Ele me ajudou a reeguer Volta Redonda com seus contatos e trazer verbas. Vou perder meu aliado", afirmava Neto, sempre que tinha oportunidade.