O amor por Volta Redonda se concretizou em honraria

Publisher do Correio da Manhã, Cláudio Magnavita, discursa na Câmara

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Magnavita: "O Correio é um acerto, uma demonstração minha de amor à cidade"

Por Lanna Silveira

Nesta segunda-feira (25), foi entregue ao jornalista Claudio Magnavita, diretor de redação do Correio Sul Fluminense, na Câmara Municipal de Volta Redonda, o Título de Cidadão Voltarredondense, devido aos seus serviços prestados à cidade. Além de toda a equipe do jornal, o evento também contou com a presença de líderes políticos e profissionais da comunicação regional que tenham feito parte da história da formação do veículo.

A honraria foi entregue a Magnavita pelo presidente da Câmara Municipal, Edson Quinto. Em seu discurso de agradecimento, o jornalista explicou que seu interesse pelo trabalho em cidades interioranas começou após seu período como Secretário Estadual de Turismo, durante o governo de Luiz Fernando Pezão como governador do Rio de Janeiro. "Durante um ano, pernoitei em alguma cidade do interior em todo fim de semana", contou. Após uma série de visitas, o diretor passou a acreditar que a força do estado do Rio está em suas regiões interioranas e decidiu firmar um novo negócio em alguma dessas localidades.

Magnavita acabou escolhendo Volta Redonda como a sede de sua nova empreitada, construindo a redação e o parque gráfico do jornal dentro do município para que a raiz do jornal estivesse "fincada" na cidade. O jornalista também escolheu o dia de seu aniversário, dia 23 de novembro, para circular a primeira edição do Correio Sul Fluminense, acreditando que vincular o jornal à sua própria identidade é "muito interessante e importante".

Para Magnavita, a presença do jornal na cidade faz com que a sua política e sua realidade como um todo tenha projeção não somente na região Sul Fluminense, como a nível estadual e nacional. O diretor esclarece que o seu objetivo com o veículo é ser útil à cidade, produzindo conteúdos que não pertençam a ele mesmo, mas sim ao leitor e à sociedade. Para ele, receber o Título de Voltarredondense indica que todos os seus objetivos estão sendo bem-sucedidos. "O Correio é um acerto, um compromisso, e demonstração minha de amor a cidade".

Depoimentos

Muitos dos convidados do evento conhecem o Correio Sul Fluminense desde o início de suas atividades em Volta Redonda. Um exemplo disso é o deputado estadual Jari Oliveira. "Acompanho o Correio desde o início e acho que ele veio pra somar com a nossa cidade. Acredito que o jornal esteja muito bem representado com a Sonia Paes como editora do jornal e fico muito feliz que o Magnavita tenha sido reconhecido como cidadão voltarredondense. É uma justa homenagem", comenta.

Já a vereadora eleita de Volta Redonda, Gisele Klinger, conheceu o Correio por meio de seu trabalho com o deputado Jari na Alerj. "É um trabalho muito importante para a nossa região. É um jornal imparcial, que leva para a população a notícia como ela é. Eu acho isso primordial", afirma.

A vice-prefeita de Pinheiral, Sediene Maia, afirma que o jornal é bastante conhecido em seu município devido a cobertura constante que o jornal faz sobre os acontecimentos da cidade, comentando ainda que também conhecia o trabalho de Claudio Magnavita antes mesmo de começar sua carreira política. "O Magnavita é um jornalista muito conhecido e muito conceituado na região. Isso dá um conceito importante para o jornal".

Já Maria Lúcia Horta, esposa do prefeito eleito de Piraí, Luiz Fernando Pezão, conheceu o jornal devido a seu contato de longa data com Magnavita durante seu mandato como secretário estadual de Turismo. "Acho que a imprensa é um órgão fundamental de cidadania e acho que o papel do Correio é bem legal".

Para os convidados, um dos maiores diferenciais do Correio Sul Fluminense no cenário local é o apreço pela imparcialidade na divulgação de informações. O vereador Raone Ferreira, de Volta Redonda, nota que muitos temas que não recebem o devido espaço e atenção em outros veículos são abordados no jornal. "O Correio pega muitas pautas que são de interesse popular, como a questão ambiental que muitas vezes é negligenciada, sempre de forma crítica e sempre trazendo perspectivas de todos os lados envolvidos", afirma.

Outra característica forte da iniciativa de Magnavita foi ter fundado o jornal em formato impresso, em meio a um cenário jornalístico que dita "o fim da mídia impressa". Para Sediene Maia, investir na mídia impressa é importante porque os registros em escrito têm mais permanência no tempo, servindo como um arquivo que pode ser consultado e revisitado sempre. Gisele Klinger, por sua vez, acredita que a importância do jornal impresso esteja na inclusão de todos os públicos no compartilhamento de notícias - especialmente das partes da população que têm maiores dificuldades de acessar os portais online.

Já Raone Ferreira percebe uma preferência do público geral na busca por informações nas mídias impressas porque esse formato confere maior credibilidade ao conteúdo. "Não que o digital não seja confiável, mas tem muitos jornais virtuais sem qualidade técnica, com textos sem apuração e sem uma narrativa coesa. O jornal físico pode não ser mais a única forma de fazer jornalismo, mas não deixa de ser importante".

O deputado estadual Munir Neto também acredita na viabilidade da proposta de um novo jornal impresso, citando a aceitação do Correio pelo público como uma evidência de que pode dar certo. "É um jornal que tem seus leitores cativos; é lido pelos políticos, pelos chefes e pelos funcionários. Ficamos muito felizes por uma produção desse porte ter sido instalada em Volta Redonda", conclui.