Volta Redonda leva troféu de 'Estrela em Ascensão' em competição no Rio
Por Redação
Além de Resende, dez alunos da Escola Municipal Walmir de Freitas Monteiro, no bairro Santa Rita do Zarur, em Volta Redonda, brilharam na etapa regional do FLL (First Lego League Challenge) - considerado o maior torneio de robótica do mundo. A competição reuniu estudantes de 9 a 15 anos nesta semana na cidade do Rio de Janeiro, com o tema "Submerged".
Os alunos da escola, integrantes da equipe RVR Tecnobots, conquistaram o troféu de "Estrela em Ascensão" - um reconhecimento ao desempenho promissor e potencial de evolução. Eles também alcançaram a classificação para a etapa nacional do torneio, que será realizada em Brasília entre março e abril de 2025.
"Essa conquista reforça o impacto transformador da robótica educacional na formação dos estudantes, promovendo habilidades técnicas, inovação e trabalho em equipe. A jornada da RVR Tecnobots promete continuar inspirando e alcançando novos patamares", citou Felipe Nóbrega, diretor da Escola Municipal Walmir de Freitas Monteiro e articulador de robótica.
O torneio é uma iniciativa que une ciência, tecnologia, engenharia, artes e matemática (Steam) para estimular o aprendizado colaborativo e criativo, desafiando jovens a resolver problemas globais por meio da robótica. A participação dos alunos foi viabilizada por meio de parceria com o sistema Firjan/Sesi, que fez a doação de um tapete utilizado para a competição.
"O tapete ajudou os estudantes no treinamento e desenvolvimento das suas estratégias. Durante o torneio, os competidores foram avaliados em quatro categorias: Core Values: trabalho em equipe, respeito mútuo e cooperação; Projeto de Inovação: soluções criativas para problemas reais; Design do Robô: planejamento técnico e funcionalidade; e Desafio do Robô: desempenho do robô em missões práticas no tapete", explicou o coordenador do Centro de Mídias da Secretaria Municipal de Educação (SME), Bruno Moreira.
Uma das integrantes da equipe RVR Tecnobots, Raquel Marques comentou que estava em preparação há um mês e meio. No torneio, a aluna apresentou um projeto de barreiras ecológicas feitas de cabelo.
"Tenho certeza de que os juízes amaram o nosso projeto. Utilizamos fios de cabelo que serviram como uma esponja natural que absorve óleos fluentes e metais pesados. Devido à preparação, tivemos que mudar o turno das nossas aulas para podermos estar preparados para o evento, e valeu a pena!", enfatizou.