A Secretaria de Meio Ambiente de Barra Mansa tem se destacado pelo trabalho intenso de resgate a animais silvestres em situação de risco. Com o apoio da Guarda Ambiental e da Brigada Florestal, foram mais de 50 resgates realizados neste ano, a maioria envolvendo cobras e gambás – contabilizando 10 e 19 indivíduos, respectivamente. A ação humana, como desmatamentos e queimadas, contribuiu para este cenário. A Prefeitura segue intensificando fiscalizações e punindo crimes contra o meio ambiente, entre eles os descartes irregulares.
O secretário da Pasta, Rodrigo Viana, destaca a importância do trabalho para a proteção tanto da fauna e da flora, quanto da segurança da população. "Nosso objetivo é garantir que esses animais, muitas vezes em áreas urbanas, sejam resgatados de forma segura, evitando riscos tanto para eles quanto para as pessoas. Sabemos que serpentes, por exemplo, podem representar grave ameaça e é fundamental que as pessoas saibam como proceder caso se depararem com esses animais", afirmou Viana.

Quando localizar animais silvestres feridos, em situação de risco ou perigo, o munícipe deve ligar imediatamente para o Corpo de Bombeiros ou para a Secretaria de Meio Ambiente. "Estamos aqui para ajudar e garantir a proteção de todos. Vale ressaltar que é uma orientação do prefeito Luiz Furlani intensificarmos o combate às práticas ilegais contra o meio ambiente. Denúncias ou solicitações de resgates podem ser feitas através do telefone (24) 2106-3406. O socorro também pode ser solicitado pelo 193".
Além de garantir a segurança da população, cada animal resgatado passa por uma avaliação cuidadosa. Os que precisam de tratamento são encaminhados para o Zoológico de Volta Redonda, onde recebem os cuidados veterinários adequados. Com exceção das aves, que são encaminhadas para o Cetas (Centro de Triagem de Animais Silvestres) do Ibama.
Entre os resgates que mais chamaram a atenção neste ano, estão uma coruja Jacurutu e uma iguana, encontrados debilitados e prontamente levados para atendimento.

- Se destruirmos o habitat dos animais, eles vão procurar alimento e proteção dentro de residências e construções. A compra ilegal de espécies silvestres também é um grande passo para o desequilíbrio. Nestes casos, os animais passam a viver fora do seu local natural. Conseguindo fugir ou até mesmo sendo abandonados, passam a ser um risco para a fauna, flora e seres humanos. A conscientização e a prática de preservação são o caminho para um meio ambiente equilibrado – concluiu Rodrigo.