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Uma virada 'Interestelar' para Nolan

O diretor Christopher Nolan, o astro Cillian Murphy e o fotógrafo Hoyte van Hoytema nos sets de 'Oppenheimer' | Foto: Universal Pictures

Por Rodrigo Fonseca

Especial para o Correio da Manhã

Ninguém teve cabeça pra entender "Tenet", com suas manobras de tempo invertido, em meio à pandemia, quando esse thriller sci-fi foi lançado, em 2020, faturando US$ 365 milhões, mas com ambição de muito mais. Também não houve muita compreensão acerca das reflexões de tom astrofísico sobre dimensões paralelas quando "Interestelar" foi lançado, em 2014. Embora em proporções mais indies, "Amnésia" também deu nó em muitos miolos ao ser lançado, em 2000. Mas estamos em fase de "nolanamania". O avassalador sucesso comercial do novo filme do diretor inglês Christopher Nolan, "Oppenheimer", faturou US$ 174 milhões nos EUA e só faz ampliar seu séquito de fãs. Fala-se em Oscar, sobretudo depois que o veterano cineasta Paul Schrader - roteirista de "Taxi Driver" e realizador de "First Reformed - Fé Corrompida" e "A Marca da Pantera" - classificou a saga da criação da bomba atômica como "o longa mais importante deste século". Com isso, corre-se atrás de Nolan por todos os lados.

Só faz crescer a boataria em torno da escolha dele para pilotar o regresso da franquia 007, pós Daniel Craig. Streamings de todo o planeta exibem seus melhores filmes. A trilogia "Batman" (2005-2012), "O Grande Truque" (2006) e "Dunkirk" (2017) estão na HBO Max. "A Origem" (2010) e o já citado "Amnésia" estão disponíveis na Amazon Prime.

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