Edward Berger, diretor de "Conclave", filme indicado ao Oscar e vencedor do Bafta de melhor filme, afirmou que adoraria trabalhar com Fernanda Torres, protagonista de "Ainda Estou Aqui", longa que representa o Brasil no Oscar 2025 em três categorias. Em entrevista ao The Independent, Berger elogiou a atuação da atriz.

"Vi a Fernanda Torres em 'Ainda Estou Aqui' e, se algum dia tiver a oportunidade de trabalhar com ela, seria uma experiência maravilhosa", disse o diretor, que comentou a vitória da atriz no Globo de Ouro, prêmio que considerou inesperado. "Todos comemoraram. Foi uma conquista tão bonita e sincera", destacou.

Nesta última semana, "Ainda Estou Aqui" estreou em alguns países latinos, incluindo México, Argentina, Uruguai, Equador e Peru. Espanha e Inglaterra também passaram a exibir o longa brasileiro que concorre a três categorias no Oscar.

O cineasta mexicano Alejandro González Iñarritu disse que "Walter Salles faz brilhar a luz do cinema por uma fenda na intransponível muralha da violência. Um filme de profunda sensibilidade e delicadeza, apesar da brutalidade que retrata".

Na Argentina, o jornal Clarín avaliou o filme como "apaixonante, que se torna cada vez mais comovente à medida que se desenvolve". O texto ainda classifica o longa como "um dos melhores trabalhos de Walter Salles como diretor".

O espanhol El País afirmou que o filme narra a tragédia da ditadura brasileira com complexidade e sutileza:"Você tem uma excelente atriz, sóbria, revelando o que acontece dentro dessa mulher dilacerada, sem fazer o menor estardalhaço";