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CORREIO CULTURAL: Morte do papa Francisco devolve 'Conclave' ao circuito

Ralph Fiennes foi indicado ao Oscar por sua atuação | Foto: Divulgação

"Conclave", o Oscar de roteiro adaptado, voltou aos cinemas do Brasil dias após a morte do papa Francisco.

Como o nome do longa de Edward Berger sugere, a trama é um thriller político que acompanha a escolha do líder da Igreja Católica nos dias que sucedem a morte do papa da ficção. Justamente por jogar luz sobre um ritual complexo e mantido distante dos olhos do público, o filme vem chamando a atenção.

A distribuidora do longa no Brasil, a Diamond Films, anunciou que cerca de 60 salas de cinema, de 40 cidades de todo o país, receberam novas sessões de "Conclave", três meses depois de sua estreia original.

 

Fala polêmica

Ted Sarandos, CEO da Netflix, disse que a gigante do streaming está salvando Hollywood. Sua fala gerou críticas na indústria. Segundo o empresário, a plataforma garante público a obras que, até então, teriam simplesmente desaparecido.

Fala polêmica II

Ele destaca a existência de espectadores em áreas rurais, distantes de salas de cinema, e que agora teriam a oportunidade de assistir a um leque mais variado de obras. "Nós entregamos a programação da maneira que você quer ver", garante.

Fala polêmica III

Questionado se a experiência de ir ao cinema e ver um filme de forma coletiva era uma ideia obsoleta, o CEO disse que sim, mas com ressalvas. "Eu acredito que é uma ideia antiquada para a maioria das pessoas, mas não para todas."

Fala polêmica IV

Polêmicas à parte, a Netflix é líder absolura do streaiming com cerca de 270 milhões de assinantes em mais de 190 países. Os números são do primeiro trimestre deste ano. No ano passado, a receita anual da plataforma ultrapassou os US$ 40 bilhões.