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Olhar sobre a cosmovisão indígena do planeta

CASA COMUM artista Rafael Bqueer | Foto: Takumã Kuikuro /Divulgação

Começa nesta quinta-feira (10) no Futuros - Arte e Tecnologia (antigo Oi Futuro) a exposição Casa Comum, que reúne instalações multimídias e experiências sensoriais. Pela primeira vez, o projeto-plataforma que vem sendo desenvolvido desde 2020, e já circulou em grandes festivais pelo mundo (Londres, Pará e Porto) e na COP 26, em Glasgow, Escócia, em 2021, ganha escala de atração prioncipal, ocupando todos os espaços, galerias e andares do espaço, com diversas obras e instalações multimídias criadas especialmente para a ocasião, oferecendo múltiplas experiências ao público.

Destaque para a sala imersiva, instalações inéditas, obras de vídeo-arte, experiência sonora, documentário sobre a vivência dos artistas na Amazônia e uma escultura de uma anaconda gigante de 25 metros de comprimento.

"Casa Comum é um importante manifesto onírico espiritual vertiginoso, embaralhado, dessas muitas tecituras de sonhos e visões de cada artista envolvido, capturando essa ideia de casa comum como a cohabitação de diversas criaturas, corpas e sonhos. Do trânsito amazônico entre lugares, florestas, cidades e rios, e do transversando entre ancestralidade presente e futuro, criando uma plataforma de escuta-aprendizado-amplificação de vozes", comenta o diretor artístico Renato Rocha, também idealizador e curador do projeto.

A exposição envolve a colaboração artística internacional, entre Renato Rocha, o estúdio digital londrino SDNA. 12 artistas amazônicos e o artista sonoro Daniel Castanheira.

Através da uma experiência híbrida, entre colaboração digital virtual e imersão presencial na Amazônia, com o povo indígena Sateré Mawé, num trânsito profundo entre floresta, rios e cidade, o grupo de artistas se lançou, tendo o audiovisual, o vídeo arte, a performance, as artes visuais, o vídeo performance e a arte sonora, como suporte para pensar a ideia do planeta como uma casa comum, a importância das vozes amazônidas e das cosmovisões indígenas para o planeta hoje, na produção de narrativas não hegemônicas que pensem a crise climática e humanitária que vivemos hoje no mundo.

SERVIÇO

CASA COMUM

Futuros - Arte e Tecnologia (Rua Dois de Dezembro, 63, Flamengo)

De 10/1 a 10/3, de quarta à domingo (11h às 20h)

Entrada franca

 

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