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Eternamente Hélio Oiticica

Icônicas para o desenvolvimento do pensamento de Oiticica, as duas obras são de grande importância. O Parangolé, inclusive, foi vestido por Caetano Veloso na época de sua criação | Foto: Cortesia do artista

Edições únicas das icônicas obras "Relevo Espacial, 1959/1986" e "Parangolé P4 Capa 1, 1964/1986" voltam a ser exibidas ao público na exposição "O Que Há de Música em Você", na Galeria Athena. Elas foram produzidas em 1986, para a primeira exposição póstuma de Hélio Oiticica (1937 - 1980), organizada pelo Projeto HO, na época coordenado por Lygia Pape, Luciano Figueiredo e Wally Salomão, com o objetivo de arrecadar fundos para a organização, catalogação e conservação das obras e documentos deixados pelo artista. Desde então, essas obras permaneceram em uma coleção particular, e agora voltam a público, depois de 37 anos, sendo o ponto de partida para a exposição "O que há de música em você", com curadoria de Fernanda Lopes.

Icônicas para o desenvolvimento do pensamento de Oiticica, as duas obras são de grande importância - o Parangolé, inclusive, foi vestido por Caetano Veloso na época de sua criação. Partindo delas, e da célebre frase de Hélio Oiticica: "O q faço é música", a exposição apresentará um diálogo com fotografias, vídeos, objetos e performances de outros 20 artistas, entre modernos e contemporâneos, como Alexander Calder, Aluísio Carvão, Andro de Silva, Atelier Sanitário, Ayla Tavares, Celeida Tostes, Ernesto Neto, Felipe Abdala, Felippe Moraes, Flavio de Carvalho, Frederico Filippi, Gustavo Prado, Hélio Oiticica, Hugo Houayek, Leda Catunda, Manuel Messias, Marcelo Cidade, Rafael Alonso, Raquel Versieux, Sonia Andrade, Tunga e Vanderlei Lopes. 

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