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Festival de Vitória celebra Lázaro

Lázaro Ramos | Foto: Vinicius Mochizuki/Divulgação

O ator, diretor e escritor Lázaro Ramos é o Homenageado Nacional do 31º Festival de Cinema de Vitória. A Cerimônia de Homenagem acontece no dia 25 de julho, às 19h, no Teatro Glória, no Sesc Glória, no Espírito Santo. A Coletiva de Homenagem será realizada no mesmo dia, às 15h, no Hotel Senac Ilha do Boi.

Como parte da homenagem, o artista receberá o Troféu Vitória e o Caderno do Homenageado, publicação inédita e biográfica, assinada pelos jornalistas Leonardo Vais e Paulo Gois Bastos, que trata da sua vida e trajetória profissional.

"Eu fico muito feliz, muito grato de verdade em ser homenageado neste festival que eu acompanho de longe já faz muito tempo, ou por amigos que me contam, como Elisa Lucinda, que sempre falou com muito carinho do evento, ou pelas notícias que chegam até a mim. Eu acho que nesse momento em que o audiovisual está se revendo, nunca foi tão importante manter vivo os festivais de cinema. Que são espaços de troca, de fortalecimento, de mostrar filmes que não encontram seu espaço de projeção em outros lugares e de reafirmar a força do cinema brasileiro", conta Lázaro.

Baiano de Salvador, Lázaro Ramos começou a atuar na década de 1990, no Bando de Teatro Olodum. No coletivo teatral ele interpretou inúmeros clássicos como Sonho de Uma Noite de Verão, de William Shakespeare, Ópera dos Três Vinténs, de Bertolt Brecht; e Dom Quixote, de Miguel de Cervantes; além de textos autorais como o sucesso Ó Paí Ó, que foi adaptado para o cinema, em 2007, com grande sucesso. Ao realizar projetos fora do grupo, ele esteve em espetáculos como A Máquina (2000), de João Falcão, ao lado de Wagner Moura e Vladimir Brichta. Em 2007, ele atuou em O Método Gronholm, texto que ele retoma como diretor, em 2020. Desde 2015 ele dirige, atua e produz o espetáculo "O Topo da Montanha, peça teatral em que, ao lado de Taís Araujo, interpreta o reverendo Martin Luther King".

No cinema, atuou em mais de 40 produções, que transitam por diversos gêneros audiovisuais. Na lista de trabalhos está o cultuado "Madame Satã" (2002), de Karim Aïnouz, que o fez figurar na lista de melhores atores do jornal The New York Times e lhe rendeu mais de 30 prêmios.