Chegando a sua 17ª edição, a Mostra Ibero-Americana de Cinema de Animação - Baixada Animada sai da casa onde nasceu, a Baixada Fluminense, para ocupar diversas regiões do estado, levando ao público os maiores destaques da recente safra do cinema de animação nacional e internacional, em sessões gratuitas.

Ao todo, o festival vai percorrer 12 cidades, entre setembro e novembro, começando por Areal, Duque de Caxias, Japeri e Guapimirim. Em outubro, o evento segue para Niterói, Rio de Janeiro, Nilópolis e Campos, fechando sua programação, em novembro, nas cidades de Nova Iguaçu, Búzios, São João de Meriti e Paraty.

A mostra competitiva terá 118 curtas e quatro longas do Brasil e de países como Portugal, Espanha, Argentina, Uruguai, Colômbia, entre outros. Esta também será a edição com o maior número de longas, provando a força da atual produção nacional.

São eles: "Bizarros Peixes das Fossas Abissais", de Marão; "Brichos 3 - Megavirus", de Paulo Munhoz; "Teca e Tuti - Uma Noite na Biblioteca", de Eduardo Perdido, Tiago M. A. Lima, Diego M. Doimo; e "Placa-Mãe", de Igor Bastos, ainda inédito no país.

Dentre as produções brasileiras de curta-metragem, destaque para os premiados "Anacleto, O Balão", de Carol Sakura e Walkir Fernandes; "Lulina e a Lua", de Marcus Vinicius Vasconcelos e Alois Di Leo; e "O Cacto", de Ricardo Kump.

Um dado que chama a atenção foi a quantidade de filmes nacionais falando de meio ambiente e o aumento de produções do Nordeste. "Acredito eu, incentivado pelos editais e leis de fomento", observa Flavio Machado, idealizador do evento.